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Quiseram pagar à Raspberry para lançar modelos com malware

Dificilmente existem utilizadores de tecnologia que não conhecem o Raspberry Pi e todas as suas capacidades. É também difícil entender como foi possível a alguém propor à Raspberry instalar software malicioso nos seus computadores.

Mas a verdade é que isso aconteceu mas felizmente a Fundação Raspberry Pi é uma empresa de bons princípios e não aceitou tal proposta “indecente”.

O caso é real e apresentado por Liz Upton, a Directora de Comunicação da Fundação Raspberry Pi, que publicou na sua conta de Twitter um email que recebeu recentemente e que dá conta de uma proposta para propagar uma aplicação nos seus computadores.

O email revela a forma como esta empresa, que não se sabe qual é, pretendia pagar à Raspberry para que colocasse um executável do Windows nos seus sistemas, que depois levariam os utilizadores para um determinado site.

Não sendo claro, mas sabendo-se que é o normal, este executável conteria malware que apresentaria publicidade não desejada ou que alteraria os servidores de DNS definidos e encaminharia o tráfego para sites a que os utilizadores não pretendiam aceder.

Também como é normal neste tipo de mensagens e propostas, o texto não apresenta a qualidade que se espera de uma empresa legítima e está escrito de forma pouco concisa.

Mesmo sendo claramente uma tentativa de disseminação de malware, parece pouco provável que esta seja uma proposta profissional.

Dificilmente seria dirigida à Fundação Raspberry Pi uma proposta para incluir nos seus sistemas um executável estranho e que encaminharia os utilizadores para um qualquer site.

Por outro lado, este executável teria pouca utilidade uma vez que a maioria dos utilizadores destes microcomputadores utiliza o Linux como base, em distribuições próprias e dedicadas a funções muito específicas.

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