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Que espaço de armazenamento lhe dá mesmo o seu telefone?

A decisão da escolha de um novo smartphone assenta, quase sempre, na avaliação das suas especificações e do que nos oferece como dispositivo.

Um dos factores a ter em conta é o espaço que o telefone nos disponibiliza para instalarmos aplicações e ficheiros de música, vídeo e de outros tipos. Mas afinal o que é mostrado raramente é o real e as diferenças podem ser muito grandes!

Todos os smartphones necessitam de ocupar parte da memória que anunciam para um dos seus componentes essenciais, o sistema operativo. Esta verdade universal é a razão pela qual nunca temos a verdadeira capacidade anunciada nos nossos equipamentos.

Esta ocupação será tanto maior quanto mais software adicional o fabricante colocar no sistema operativo, quer seja directamente ou com a adição de software de suporte ao mesmo sistema operativo.

Mas os dados de comparação de telefones revelam uma realidade que muitas vezes os utilizadores não conseguem ver, mostrando que existem diferenças muito grandes entre os dispositivos e até aquilo que é anunciado.

O site Which resolveu comparar o espaço que um conjunto de smartphones, actuais e a escolha óbvia para muitos utilizadores, tem para oferecer depois de instalado o sistema operativo. Todos os modelos usados comparação têm anunciados 16GB de memória.

A realidade que foi encontrada pode não ser a mais simples de entender, mas a verdade é que os “telefones de fábrica”, com as versões mais cruas e despidas dos sistemas operativos, vendem este comparativo, com valores muito longe dos ficaram em posições mais inferiores.

A vitória neste comparativo vai para o iPhone 5C, seguido do Nexus 5. A Apple neste comparativo consegue colocar as suas duas estrelas nas três primeiras posições.

Qualquer um dos três dispositivos colocados nas três primeiras posições consegue disponibilizar ao utilizador valores que rondam os 80% do espaço anunciado.

Menos óbvia, mas facilmente justificável, é a péssima prestação do Samsung Galaxy S4. A estrela da Samsung fica-se por uns muito decepcionantes 54% da capacidade prometida.

A razão destes números está na quantidade de funcionalidades extra que o Galaxy disponibiliza, o que se materializa em software e consequentemente em espaço ocupado.

Muitos utilizadores são da opinião que grande parte destas funcionalidade e respectivo software seriam desnecessários, e que raramente os usam, mas a decisão foi da Samsung e esta resolveu dotar o seu smartphone de topo com funcionalidades e topo.

Mas numa análise mais cuidada e ponderada mostra que o Galaxy tem uma vantagem que deita por terra os vencedores. É, quando comparado com o top três, o único que oferece a possibilidade de ver o espaço reservado para aplicações e outros ficheiros aumentado com um simples cartão de memória.

Apesar de conseguir mascarar a sua má prestação inicial com esta simples capacidade extra, para o podermos ter noutro patamar necessitamos de investir ainda mais dinheiro na compra de um cartão de expansão.

Os dados apresentados são interessantes e importantes, chamando à atenção dos consumidores para uma realidade que nem sempre é tida em conta e que apenas podemos tomar consciência dela e comprová-la após a compra dos equipamentos.

Esta discrepância não é exclusiva dos smartphones e tinha sido já mostrada no Surface. Já nessa altura a razão para essa diferença estava no sistema operativo e do espaço que necessita.

Tinha noção desta diferença de valores, não apenas face ao anunciado, mas também entre equipamentos?

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