Foi em 2020 que foram compradas, por 181 mil euros, várias máquinas da PSP para ler impressões digitais. De acordo com informações recentes, os equipamentos foram comprados há dois anos, com fundos europeus, mas nunca forma usados.
A PSP justifica a demora com “trabalhos técnicos de ligação à rede e testes de segurança”, que diz serem “imprescindíveis e de complexidade técnica elevada”.
PSP: LiveScan permitem obter uma correspondência com uma impressão digital
Foi há mais de 2 anos que a PSP investiu em máquinas para ler impressões digitais. Passado estes anos, os equipamentos comprados, com fundos europeus, nunca foram usados.
Segundo informação avançada este sábado pelo Jornal de Notícias, os LiveScan, adquiridos pela PSP, permitem obter, em segundos e de forma automática, uma correspondência com uma impressão digital. As justificações para a não instalação neste período vão para a falta de ligação à rede e respetivos testes de segurança. Segundo a própria PSP, a instalação dos equipamentos, assim que concluída, vai facilitar o trabalho diário.
A recolha de impressões digitais na PSP continua a ser feita de forma manual. Os suspeitos de crimes molham a pele em tinta e depois pressionam os dedos contra um impresso, depois entregue à Polícia Judiciária.
A PSP é uma das duas forças de policia nacionais em Portugal, com as missões de defesa da legalidade democrática, de garantia da segurança interna e de defesa dos direitos dos cidadãos