Nos últimos tempos têm sido detetados alguns problemas em aeronaves. A Boeing recomendou inclusive a suspensão de voos de aviões do modelo 777 após o motor ter explodido.
Agora o problema é com os Boeing 787. A empresa vai reduzir o ritmo de produção.
A produção dos Boeing 787 será temporariamente inferior a 5 por mês
O construtor aeronáutico Boeing anunciou hoje que reduziu a cadência de produção dos aparelhos 787 devido a novos problemas, depois de dificuldades anteriores terem levado a uma suspensão das entregas.
A produção dos 787 será temporariamente inferior a cinco por mês. A Boeing agora prevê a entrega de menos de metade dos 787 que constavam do inventário deste ano
De relembrar que em setembro, a Boeing já tinha revelado ter descoberto vários defeitos de fabrico numa junção de uma parte da fuselagem (camada de protecção exterior de uma estrutura, geralmente de metal) do 787 e no estabilizador horizontal. As entregas estiveram suspensas entre novembro e março.
Em maio, a fabricante de aviões interrompeu de novo as entregas do modelo destinado a voos de longo curso, para transmitir ao regulador de aviação nos Estados Unidos (FAA) informações complementares na sequência de problemas de produção.
A segurança das aeronaves da Boeing tem estado sob escrutínio rigoroso após dois acidentes com aviões do modelo 737 MAX em 2018 e 2019.
De relembrar que os dois acidentes causaram um total de 346 mortos e os aparelhos estiveram proibidos de voar durante 20 meses para reparação dos problemas técnicos apurados.
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