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Portugal: Fim das faturas em papel permite “poupar” 281 mil árvores

Foi há relativamente pouco tempo que informamos que as faturas em papel acabam já em janeiro de 2019. Caso o cliente pretenda a fatura em papel ou no seu e-mail terá de solicitar ao comerciante.

Se todas as faturas fossem eletrónicas qual seria o benefício para o ambiente? A Associação Zero fez os cálculos aproximados às árvores poupadas, redução do consumo de água e emissões de carbono evitadas. Conheça os resultados.


Na sequência do anúncio feito há poucos dias de que o Ministério das Finanças, no âmbito do SIMPLEX+2018, estaria a regulamentar a possibilidade das faturas em papel poderem deixar de existir a partir de janeiro de 2019 se não forem expressamente pedidas, podendo ser enviadas por correio eletrónico, a ZERO resolveu estimar, mesmo de forma grosseira, as poupanças ambientais associadas se todas as faturas associadas aos consumidores fossem eletrónicas.

As fontes de informação foram: o sítio internet do e-fatura, relatórios de sustentabilidade de empresas de pasta e papel, estatísticas PORDATA e ainda referências na internet consideradas credíveis.

De acordo com a ZERO, se considerarmos que entre janeiro e agosto de 2018 foram emitidas e comunicadas 3,7 mil milhões de faturas, e extrapolando para o ano o total de 5,6 mil milhões, admitindo que o tamanho médio de uma fatura é A5 e que o papel tem 75 g/m2, os números finais obtidos são os seguintes:

Entre os pressupostos considerou-se não haver acréscimo de consumo de energia elétrica pela transmissão da informação por via eletrónica, não se considerou a capacidade de sumidouro associada ao uso de árvores na produção de papel e ainda que todo o papel atualmente utilizado não é papel reciclado.

Via ZERO

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