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Portugal: Consumo de eletricidade cai em ano de pandemia

O ano de 2020 ficará certamente marcado por alguns confinamentos. As pessoas tiveram de ficar em casa e, a avaliar pelos consumos domésticos, certamente que ao nível do consumo de eletricidade os valores iam disparar.

No entanto, segundo a REN, o consumo de eletricidade atingiu em 2020 o valor mais baixo desde 2005.


Consumo de eletricidade atingiu em 2020 o valor de 48.800 GWh

O ano que passou será recordado como o ano da pandemia (os primeiros da doença foram registados em Portugal a 2 de março). Com quase todos os habitantes a confinar, as faturas de serviços certamente aumentaram. No entanto, de acordo com um comunicado da REN, o consumo de energia baixou em 2020. De acordo com o que foi revelado, o consumo de eletricidade atingiu em 2020 o valor mais baixo desde 2005, para 48.800 GWh, uma queda de 3,1% face a 2019 ou de 3,7% considerando correções de temperatura e dias úteis.

A empresa responsável pela gestão global dos sistemas nacionais elétrico e de gás natural, precisa que, em dezembro, o consumo de energia apresentou, contudo, uma tendência positiva, com uma variação homóloga de 1,4%, numa variação “influenciada pelas temperaturas mais baixas que se fizeram sentir este ano [de 2020]”.

Segundo a REN, no mês de dezembro o índice de produtibilidade hidroelétrica “manteve-se próximo do regime médio”, registando 0,95 (média histórica igual a 1).

Já na produção eólica “as condições foram mais favoráveis”, com o índice respetivo a registar 1,15 (média histórica igual a 1). No último mês do ano, a produção renovável abasteceu 72% do consumo, enquanto a não renovável foi responsável pelo abastecimento de 26% e o saldo de trocas com o estrangeiro abasteceu os restantes 2%.

No que se refere ao mercado de gás natural, registou em dezembro uma queda homóloga de 4,3%, com o segmento convencional a crescer 0,3% e o segmento de produção de energia elétrica a recuar 16%.

Em 2020, o consumo de gás natural totalizou cerca de 66.900 GWh (Gigawatt-hora), uma variação negativa de 1,6% face ao ano anterior, tendo o segmento convencional registado uma quebra de 4,5% e o segmento de produção de energia elétrica crescido 3,8%.

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