Hoje em dia as crianças já nascem programadas para pegar num tablet ou num computador e, em muitos casos, dominam esta tecnologias melhor que os próprios pais.
Contudo, sendo a maioria dos pais mais leigos nestas matérias, estes parecem não estar muito preocupados com a forma como elas interagem com as tecnologias, sobre o que pesquisam na Internet ou com as redes sociais por onde interagem.
Estas afirmações surgem na sequência de um estudo divulgado no Mashable, desenvolvido pela Ebuyer, com o objectivo de perceber a relação que crianças e adolescentes têm com o mundo online.
Os resultados indicam que 83% dos pais acreditam que os filhos utilizam a Internet de forma segura, já que conversam com eles e os advertem para os perigos que correm. Consideram ainda, cerca de 70% deles, que a Internet traz mais benefícios do que propriamente riscos para os seus filhos.
Talvez por isto, são cada vez mais as crianças e adolescentes, dos 3 aos 15 anos, que têm acesso a equipamentos como tablets e smartphones. 27% das crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 15 anos chega mesmo a ter acesso à Internet a partir do smartphone. Contudo, ainda é o envio de SMSs que se mantém no topo das actividades das crianças nestes equipamentos.
Dos resultados apresentados, parece ser preocupante que existam já crianças, entre os 3 e 4 anos de idade, com tablet próprio. Em 2012, apenas 5% das crianças tinham tablet próprio, para no ano seguinte este número subir para os 17%.
A utilização da Internet é generalizada e hoje em dia ela já faz parte da maioria das casas, não só pelas crianças, mas também pelos pais que reconhecem cada vez mais o seu valor. Porém as crianças perecem passar demasiadas horas a navegar. Por semana, as crianças dos 12 aos 15, por exemplo, estão cerca de 17 horas a ver filmes no Youtube, nas redes sociais, ou mesmo a ver conteúdos inapropriados como sites de suicídio, pornografia violenta ou crueldade a animais.
Veja com mais pormenor algumas particularidades desta geração digital no infográfico que se segue.
Considera que, na generalidade, as crianças e os adolescentes são responsáveis o suficiente para utilizarem a Internet sozinhos de forma segura?