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O papel determinante das TI

nullEm busca da nova eficiência

Este artigo foi escrito para o Pplware por Cláudia Goya, Directora Geral da Microsoft Portugal

A ideia de que a economia global está a iniciar a retoma parece hoje consensual, embora as opiniões se dividam quanto ao ritmo e à forma que essa retoma assumirá. Pessoalmente, acredito que as sequelas da crise económico-financeira dos últimos meses nos projectaram para uma realidade de mercado totalmente nova, assente em pressupostos muito diferentes das taxas de consumo irrealistas e dos níveis insustentáveis de dívida privada que nos conduziram às dificuldades conhecidas.

Hoje, acredito que as pessoas aprenderam a lição, que são mais poupadas, mais criteriosas nos empréstimos contraídos e cuidadosas nos gastos, protagonizando aquilo a que, com inteiro acerto, se convencionou chamar “o novo normal”, ou seja, um enquadramento bem diferente dos mercados, pelo menos enquanto nos lembrarmos dos efeitos da crise.

O ano de 2010 assinalará, portanto, o primeiro grande embate das empresas e dos consumidores com os novos condicionalismos do mercado, requerendo, em minha opinião, que os empresários e também os utilizadores apostem, decididamente, num novo tipo de eficiência, investindo, em simultâneo, no aumento da produtividade e na promoção da inovação a um ritmo cada vez mais acelerado.

Mas, como conseguir tudo isto ao mesmo tempo? A resposta é simples: “a nova eficiência” de que necessitamos para responder ao “novo normal” só poderá ser alcançada com o recurso certeiro às novas tecnologias da informação.

Desenganem-se quantos pensam que é possível superar a crise apenas através da redução de custos. Se é importante cortar nas despesas, isso não chega para construir uma estratégia empresarial sustentável e competitiva a longo prazo. Para se tornarem vencedoras, as empresas precisam de aumentar a produtividade e encontrar formas de oferecer novas propostas de valor aos seus clientes. E é aqui que as novas TI jogam um papel determinante.

Se anteriormente dizíamos que as tecnologias da informação permitiam às empresas “fazer mais com menos”, hoje, perante a actual redefinição económica, às novas TI coloca-se o desafio de ajudar os empresários a com menos fazerem mais.

Perante “o novo normal”, a busca da nova eficiência reclama que as tecnologias optimizem o acesso à informação, independentemente do local onde esteja armazenada, permitindo, por exemplo, que os colaboradores de uma organização trabalhem em conjunto de uma forma segura, quer estejam numa sucursal ou numa viagem.

A indústria de TI encontra-se no processo de uma transformação computacional, com novos desenvolvimentos que continuam a demonstrar a forma como os consumidores e as empresas podem tirar partido da Internet associada a vários dispositivos de computação inteligentes. Centros de dados poderosos e plataformas de software sofisticadas na Internet abrirão a porta a novas possibilidades, para que programadores e empresários criem uma gama mais vasta de serviços inovadores e cheguem a um maior número de clientes. Estas promissoras oportunidades resultarão em plataformas de Internet abertas, flexíveis e fiáveis que continuarão a surgir nos próximos anos.

A Microsoft está na primeira linha da criação da nova vaga de soluções inovadoras de software capazes de permitir às empresas e aos consumidores responder às questões mais prementes dos clientes e responder ao apelo da mobilidade dos consumidores.

Desde logo o Windows 7, a versão mais recente do nosso sistema operativo, que optimiza as tarefas e simplifica a forma como os utilizadores navegam até às funções e informações de que necessitam. Mas também o novo Office 2010, a lançar no próximo Verão, potencia uma nova forma de trabalhar. O Office 2010 foi concebido para permitir aos info-trabalhadores a execução das suas tarefas electrónicas, quer seja no emprego, em casa ou na escolar, tendo por base o PC, um telefone móvel ou um browser web.

A fronteira entre o universo doméstico e o laboral esbateu-se consideravelmente nos últimos anos com a profusão da banda larga e do trabalho móvel, por conseguinte os utilizadores esperam dos seus computadores maior flexibilidade e capacidade de adaptação a novas formas de trabalhar. Com as novas Aplicações Web do Office 2010, os utilizadores deixam de ter de estar nos seus PCs para trabalhar nos seus documentos. Basta-lhes para tal apenas aceder-lhes através de um browser web;

Como se vê, as empresas e os consumidores não estão sozinhos para responder ao “novo normal”. São este sinais encorajadores que nos permitem acreditar que estamos a entrar num período de rápida transformação assente nas tecnologias da informação rumo ao aumento de produtividade e à inovação.

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