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O mundo da energia sem fios!

Como já avançado no Pplware, aqui, vamos aprofundar um pouco a energia sem fios desde o seu começo até aos dias de hoje, passando pela questão da segurança e pelo impacto que poderá ter ou não na nossa saúde.

A energia sem fios tem tido alguns avanços nos últimos anos, prova disso são as inúmeras demonstrações, nas diversas feiras de tecnologias, em todo o tipo de aparelhos.

Quando uma nova tecnologia amadurece, certas questões são legitimamente levantadas tanto em termos de saúde como em termos de segurança.

Como já foi referido, o modelo que se tem adotado nos últimos avanços foi o modelo de Nikola Tesla.

Este modelo foi demonstrado em 1891 no Instituto Americano de Engenheiros Elétricos em Nova York e era composto por duas placas de metal ligadas a uma bobina de indução que produzia um campo electromagnético. Para provar a existência de transmissão de energia foi usada uma versão inicial da moderna lâmpada fluorescente.

Desde então, com os sucessivos avanços em diversas áreas na transmissão e indução de energia, criaram-se diversos métodos de transmissão:

Indução eletromagnética

Radiação eletromagnética

Condução elétrica

Todos estes métodos foram sendo desenvolvidos nas diversas áreas de transmissão de dados e de energia tendo ao longo dos anos aumentado a sua eficiência em distâncias cada vez maiores e melhorando a quantidade e qualidade de transmissão.

Com o renovado investimento nesta área, criaram-se diversas formas de transmissão de energia sem fios. Desde superfícies que carregam aparelhos até à transmissão por frequência através de um recetor que pode alimentar desde uma televisão até mesmo a um carro.

Mas esta tecnologia não está a ser apenas aproveitada para os aparelhos eletrónicos. O mundo da publicidade já começa a olhar com atenção para as possibilidades que a mesma pode oferecer.

Um exemplo disso foi umas das demonstrações que a Fulton Innovation deu no CES 2011. Basicamente usava uma superfície que transmitia energia para uma caixa de cereais que por sua vez iluminava o respetivo logotipo com luzes e cores para dar mais ênfase ao produto. Assim que este produto era colocado numa superfície especial na prateleira da cozinha, eram transmitidos dados para o sistema da cozinha sobre o produto, como a validade ou informação nutricional.

Pelos últimos avanços, denota-se que são as superfícies de carregamento de energia que têm tido mais aceitação. Não estão em contacto com a pessoa, visto formarem um campo à volta da superfície de contacto, para que o aparelho receba a energia necessária, somente na área especificada.

Também já se vê o uso de transmissão de energia utilizando um aparelho emissor e um recetor. Esta forma de transmissão de energia ainda não será suficiente para acabar com as tomadas, visto que continuarão a ser produzidos aparelhos que dependem desta forma de carregamento, mas irá certamente dar-nos mais liberdade de manuseamento nos que já estiverem equipados para tal.

Com o uso massivo de tecnologias sem fios como os telemóveis ou mesmo a transmissão de dados (wifi, bluetooth) gerou-se uma maior preocupação em relação às radiações a que estamos sujeitos. Mesmo a proximidade de cabos de alta tensão, tem desde há muito tempo gerado protestos juntos das populações que vivem na sua proximidade.

Imensos estudos têm sido feitos a relacionar as radiações eletromagnéticas com casos de cancro, mas todos acabam por ser inconclusivos, o que não nos liberta dessa dúvida e acaba por nos levar a uma maior consciencialização desta problemática.

Existem imensas aplicações que podem ser usadas com este tipo de tecnologia masuma coisa é certa, com a introdução de aparelhos que usam este tipo de carregamentos (como, por exemplo, a power grid da Duraccel), os avanços na transmissão e o aumento da segurança irão certamente levar a uma maior aceitação por parte do público.

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