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NOS: Baixa de preços da Fibroglobal mantém monopólio da Meo

Foi no início de maio que a ANACOM propôs que os preços praticados pele Fibroglobal deverão descer em média entre 30% e 66%, consoante os tipos de acesso, por forma a garantir a sua manutenção em níveis razoáveis e não discriminatórios.

A NOS já reagiu e considera que a baixa de preços da Fibroglobal é insuficiente e mantém monopólio da Meo nesta área e  pede a intervenção do Governo.


Na opinião da ANACOM, uma diminuição do preço das ofertas da Fibroglobal propiciará uma maior utilização dessas ofertas por parte de outros operadores retalhistas para além da MEO, permitindo-lhes chegar ao mercado de grande consumo, potenciando a concorrência e o investimento. Criam-se, assim, condições para que os cidadãos das áreas abrangidas tenham acesso a novas ofertas retalhistas e a melhores serviços a preços competitivos.

Adicionalmente, a ANACOM considera importante que a Fibroglobal alargue a sua oferta bitstream a velocidades de Internet de 200 Mbps, 400 Mbps ou mesmo 1 Gbps, e que introduza a funcionalidade multicast, possibilitando a oferta de serviços de televisão e de Internet de banda larga.

Em resposta a tal anúncio, numa declaração enviada ao Negócios, a NOS refere que, analisada a proposta, acredita que é “insuficiente para que a oferta possa ser utilizada“. Na mesma declaração pode ler-se que “a decisão não assegura a concorrência e o fim do monopólio da Meo porque não assegura as condições necessárias ao lançamento de ofertas nestas áreas“.

Fonte: Publico

A NOS pede que seja implementada uma redução adicional dos preços do acesso local, que exista a possibilidade de lançamento de ofertas até 1 Gbps e que seja garantida a adoção de protocolos de transmissão de vídeo eficientes (multicast).

A operadora diz ter “uma grande expectativa” de que o “Governo interfira neste processo e reveja, com urgência, a proposta da Anacom”. Relativamente a este assunto a NOS tem criticado fortemente a ação da Fibroglobal, tendo mesmo chegado a referir que “a Fibroglobal é uma fraude, pois foi construída com dinheiros públicos para servir todo o mercado, à semelhança das outras redes rurais no Norte e no Sul do País e que são usadas pelos diversos operadores”.

A Fibroglobal, Comunicações Eletrónicas, S.A., é um operador de redes públicas de Telecomunicações, licenciado pela ANACOM, Autoridade Reguladora Nacional do Sector. Esta empresa foi criada para implementar redes de nova geração em fibra ótica em 59 concelhos da zona centro, Açores e Madeira.

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