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Norte-coreanos roubam planos de aviões F-15 à Coreia do Sul

Um grupo de hackers norte-coreanos mantém há alguns anos ciberataques continuados contra a Coreia do Sul, circunstância que resultou numa recompensa de mais de 42 mil documentos provenientes do governo e de agências sul-coreanas, onde estão incluídos planos dos aviões de combate F-15.

As entidades policiais da Coreia do Sul reportaram que estes ataques começaram já em 2014 e que este material roubado, os tais mais de 40 mil documentos, estão ligados, de uma forma ou de outra, à defesa do país, embora não tenha nada de carácter confidencial ou que isso configure qualquer brecha em termos de segurança, felizmente!

A Coreia do Norte atacou mais de 140 mil computadores de 160 empresas e agências governamentais da Coreia do Sul, tendo plantado malware que espoletou um elaborado ciberataque durante um longo período, referiu a autoridade policial de Seul esta segunda-feira.

Este ataque pode não ter produzido danos de grande monta, tendo em conta que o material não é de todo sensível, contudo dá uma mostra de que a Coreia do Norte está a equipar-se com recursos e a dar treino para um movimento bastante maior.

Este episódio mostra que há uma insistência e que no futuro poderá haver acesso a dados sensíveis, até porque não houve, neste tempo todo, forma da Coreia do Sul travar as incursões dos hackers norte-coreanos, e isso traz grandes preocupações.

 

Mas como sabem que foi a Coreia do Norte?

Pelas informações, as autoridades sul-coreanas não têm a menor dúvida: depois de terem inspeccionado tudo o que foi afectado, traçaram o perfil do ataque e o rasto levou directamente a um IP na capital da Coreia do Norte, Pyongyang, e é idêntico ao utilizado em 2013 para executar vários ataques a bancos sul-coreanos e a emissoras.

Como seria de esperar, o regime de Kim Jong-Un negou as acusações, numa altura em que estão em curso outros ataques graves. É certo que esta atitude e comportamento não irá parar por aqui e mais ataques serão perpetrados contra a Coreia do Sul.

 

Reuters

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