Mesmo sendo baseados em conceitos diferentes e até com propósitos que não são similares, é inevitável a comparação entre o iPad e a linha Surface da Microsoft.
Sabendo desta apetência e das normais picardias, ambas as marcas fazem uso da aparente proximidade para as suas campanhas publicitárias. Desta vez foi a Microsoft, que para revelar as vantagens do Surface Go acabou por revelar que não considera o iPad como um verdadeiro computador.
Há muitos anos que a Microsoft e a Apple se encontram numa batalha, comprando constantemente os seus produtos e serviços, procurando mostrar que cada um é melhor que o seu concorrente.
Muitas vezes, até de forma discreta, destacam os pontos que mais interessa e que sobressaem face à sua concorrência direta. É algo normal na publicidade e que cada vez mais é usado.
O iPad não é um verdadeiro computador
A mais recente campanha da Microsoft, destinada a publicitar o Surface Go, insiste nesta técnica e mostra as vantagens deste computador face ao iPad, revelando que este na verdade não é um verdadeiro computador pessoal.
Na verdade, este anúncio retoma o velho tema de ser ou não um computador (pessoal) e do que estes têm de vantajoso. A criança de 10 anos, acompanhada pela sua avó, acaba a preferir o Surface Go pois este é um verdadeiro computador, com todas as valências e capacidades que a nova máquina da Microsoft oferece.
O que o Surface Go tem de especial
Destaca tudo o que pode fazer, como programar e realizar outras tarefas, apenas possíveis num verdadeiro computador. Já o iPad, mesmo com toda a aproximação que a Apple tem feito ao conceito Surface, com a chegada de um teclado e uma caneta, aparentemente não consegue fornecer.
A discussão entre a utilização de computadores portáteis, com a linha Surface a ser o exemplo perfeito, e os tablets, que têm evoluído para se aproximarem dos computadores pessoais, tem já muitos anos e ainda não existe um claro vencedor. Esta campanha da Microsoft vem apenas reacender um tema que cada vez mais está ativo.