Infelizmente continuamos a viver momentos extremamente tensos de guerra nalgumas regiões, sendo que o destaque atualmente é o conflito que se está a passar em Israel. As plataformas sociais são uma das formas de acesso à informação, mas agora a Malásia alertou o TikTok e a Meta por supostos bloqueios a conteúdos pró-palestinos.
Malásia alerta TikTok e Meta por conteúdos pró-palestina
De acordo com as mais recentes informações adiantadas pela Reuters, o ministro das Comunicações da Malásia, Fahmi Fadzil, alertou nesta quinta-feira (26) que pode tomar medidas mais rígidas caso as empresas de redes sociais TikTok e a Meta bloqueiem os conteúdos a favor da Palestina nas suas plataformas.
Na sua conta oficial da rede social Twitter, Fadzil disse que “se esta questão for ignorada, não hesitarei em adotar uma abordagem e uma postura muito firmes“. Sem grandes detalhes, o ministro da Malásia disse que muitos partidos incentivaram o governo do país e tomar medidas fortes contra estas plataformas que restringem conteúdos pró-Palestinos.
Em sua defesa, a empresa de Mark Zuckerberg disse que não estava a inibir deliberadamente as opiniões no seu serviço e um porta-voz adiantou que “não havia verdade” nestas afirmações. Num e-mail enviado à Reuters nesta quinta-feira, esse mesmo porta-voz acrescentou que “as nossas políticas são projetadas para manter as pessoas seguras nas nossas aplicações e, ao mesmo tempo, dar voz a todos“.
Por sua vez, e até ao momento, a rede social chinesa TikTok ainda não se pronunciou sobre o assunto nem respondeu aos pedidos de comentários.
Tanto o TikTok como a Meta, que classificam o Hamas como sendo uma organização perigosa, já proibiram conteúdos em favor do movimento islâmico. Mas a dona do Facebook adiantou que algumas das remoções percebidas como penalizadoras do apoio aos palestinos foram, na verdade, causadas por um bug técnico não relacionado e que “não tinha nada a ver com o assunto do conteúdo“.
Em meados deste mês, a Meta disse que retirou/rotulou quase 800 mil conteúdos em hebraico e árabe nos três dias após o ataque do Hamas a 7 de outubro a Israel. Já o TikTok informou que removeu mais de 775 mil vídeos e 14 mil transmissões ao vivo desde o ataque.