Quase todos nós por lá andamos e, certamente, que já questionámos qual a fonte de rendimento de uma plataforma como o Facebook. Além da publicidade, o Facebook estreou-se também em bolsa há cerca de 6 anos. De acordo com o que foi anunciado pela própria empresa, os lucros de 2017 no quarto trimestre fiscal chegaram aos 15,9 mil milhões de dólares (cerca de 12,8 mil milhões de euros).
No entanto, curiosamente, o Facebook perdeu 50 milhões de horas diárias de utilização.
Atualmente, a rede social Facebook tem cerca de 1400 milhões de utilizadores, segundo os dados obtidos até dia 31 de dezembro. A empresa Facebook anunciou esta quarta-feira os resultados de 2017 tendo estes superado todas as expectativas dos analistas. Segundo o que foi revelado, a faturação da empresa, aumentou 47%, tendo chegado aos 40,7 mil milhões de dólares (26,89 mil milhões de dólares em 2016);
Segundo o fundador e presidente do Facebook, Mark Zuckerberg…
2017 foi um ano forte para o Facebook, mas também um ano difícil. Em 2018, estamos focados em garantir que o Facebook não é só divertido de usar, mas também bom para o bem-estar das pessoas e para a sociedade
Por outro lado, em 2017, a rede social também perdeu 50 milhões de horas diárias de utilização provavelmente pela alteração que foi feita ao nível dos algoritmos de apresentação e filtragem de conteúdos. De relembrar que a rede social tem vindo a reforçar-se para combater as notícias falsas, anúncios inflamatórios, publicidade sobre criptomoedas, etc. Só nos Estados Unidos e Canadá, o Facebook perdeu cerca de um milhão de utilizadores diários, algo inédito neste percurso da rede social.
Dados interessantes revelados
- Número de utilizadores diários cresceu 14%
- Número de utilizadores subiu para os 2,13 mil milhões
- O Facebook perdeu 50 milhões de horas de utilização
- Receitas da publicidade móvel aumentaram (de 84% para 89%)
- Preço médio por anúncio aumentou 43% no último trimestre
- Lucros líquidos subiram de 3,6 para 4,3 mil milhões de dólares
- Facebook tem 25,1 mil empregados
Segundo refere o Jornal de Negócios, “os resultados do quarto trimestre das empresas norte-americanas estão a ser impactados pelas provisões fiscais do último trimestre, a título dos impostos que terão de pagar para repatriarem capitais que têm fora dos EUA, no âmbito da reforma fiscal da Administração Trump aprovada em Dezembro”.