Pplware

Linux: Acabaram-se os termos “master/slave” e “blacklist/whitelist”

O Linux também vai mudar! Já ouviu falar em linguagem inclusiva? A linguagem sensível à questão do género trata as mulheres e os homens de forma igual, sem perpetuar as perceções estereotipadas dos papéis de cada pessoa em função do género. Ao ponderar alternativas sensíveis à questão do género, é preciso ter sempre em conta eventuais ambiguidades ou inflexões de sentido e escolher a solução mais adequada.

Depois do GitHub, agora foi a vez do Linux abandonar alguns termos usados há vários anos.


 

Linux e a mudança de terminologia…

A linguagem inclusiva não se aplica apenas às pessoas e tem chegado também ao mundo da tecnologia. Termos como slave/master, blacklist/whitelist serão brevemente substituídos no Linux que assim passa a adotar uma linguagem para não “ferir suscetibilidades”. O tema foi trazido a discussão pelo próprio Linus Torvalds que teve total aceitação sem qualquer oposição.

Sugestões para master/slave incluem:

Alternativas para blacklist/whitelist:

Ainda não se sabe a totalidade dos termos que serão substituídos. No entanto, tal alteração já se deverá refletir no Linux kernel 5.8. Além do GitHub e Linux, já o TwitterMicrosoftLinkedInAnsibleSplunkAndroidGoMySQLPHPUnitCurlOpenZFSRustJP Morgan, seguiram tal caminho.

Toda a informação sobre a terminologia inclusiva no Linux pode ser vista aqui.

A tendência de “limpeza de linguagem insensível” a partir do código-fonte, ferramentas e documentação técnica começou depois que os protestos do Black Lives Matter eclodiram nos EUA, provocados pela morte de George Floyd em Minneapolis em 25 de maio de 2020. O principal objetivo desses esforços é tornar os produtos de tecnologia e os ambientes de TI com uma designação mais  “transparente”.

Leia também…

Exit mobile version