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Kaspersky quer limpar imagem e abriu o seu software para análise

Os últimos meses não têm sido simples para a Kaspersky. Depois de várias acusações de associação ao governo Russo e de que estaria a espiar para este, surgiu recentemente um caso que a associava a roubo de dados da NSA.

A empresa de segurança quer agora limpar a sua imagem e para isso resolveu colocar o seu código em aberto e par avaliação, para provar que as acusações feitas são infundadas.


Esta nova posição da Kaspersky pretendem mostrar que a empresa de segurança russa não está relacionada com todas as acusações que lhe foram feitas e que os seus produtos não estão a espiar os utilizadores.

A forma que Eugene Kaspersky e a sua equipa encontraram foi abrindo o código fonte das suas aplicações para uma avaliação independente e que espera que revele que estas estão livres de qualquer forma de controlo remoto ou de roubo de dados.

Do que foi anunciado, esta avaliação deverá ocorrer no primeiro trimestre do próximo ano e deverá ser realizada por uma autoridade reconhecida internacionalmente. Não existem no entanto mais dados sobre a forma como esta se irá processar e nem quem é a autoridade escolhida.

Para além desta abertura a Kaspersky aumentou também os prémios atribuídos a quem descobrir falhas de segurança nos seus produtos. O valor estava em 5 mil dólares e está agora em 100 mil dólares.

Até 202 vão ainda ser criados três centros de transparência onde os clientes e parceiros da Kaspersky vão poder aceder ao seu código fonte e avaliar as atualizações e as regras de deteção de ameaças.

Com todas estas mudanças a Kaspersky procura recuperar a confiança dos consumidores e das entidades governamentais. O caso do roubo de dados da NSA ainda está fresco e as acusações de associação ao governo russo ainda são muito faladas.

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