António Costa já confirmou que o Governo vai garantir acesso à internet a todos os alunos do ensino básico e secundário. O primeiro-ministro referiu ainda que serão disponibilizados “equipamentos informáticos” e que esta nova iniciativa será “muito mais” que o projeto Magalhães original.
A empresa JP Sá Couto diz estar pronta para começar a produzir os novos “Magalhães”.
A JP Sá Couto, responsável pelo lançamento há 12 anos do computador portátil “Magalhães”, para alunos do 1.º Ciclo, está disponível para produzir novos equipamentos que satisfaçam a intenção do Governo de assegurar a universalidade das ferramentas digitais a todos os alunos no próximo ano letivo, revela o JN.
O administrador da empresa, João Paulo Sá Couto, referiu que a empresa ainda não foi contactada, mas “têm disponibilidade para produzir novos equipamentos para alunos do primeiro ciclo e também do segundo”.
O Ministério da Educação pode estar a contactar as operadoras inicialmente, porque este ensino à distância, obrigatoriamente, terá que ter ligação à Internet. O Governo, se necessitar, poderá contar com a toda colaboração e “know how” [saber fazer] adquirido ao logo destes 12 anos.
Os equipamentos que produz são essencialmente destinados aos primeiros anos de escolaridade. São mais resistentes e têm capacidade de autonomia (bateria) suficiente para um dia de aulas. A produção pode estender-se até aos equipamentos para o 2.º Ciclo, (5.º e 6.º ano), frisou.
O sistema operativo ficaria a cargo de parceiros como a Microsoft que também já tinha participado no “Magalhães”, bem como a Intel. A empresa foi responsável pelo programa “e-escolas”, (2007/2008) para o 3.0 Ciclo, no qual foram distribuídos “mais de um milhão de computadores, de várias marcas. E pelo “e-escolinhas” que se popularizou como “Magalhães”. Foram entregues “650 a 700 mil” equipamentos, refere o JN.