Foi no passado dia 9 que se iniciaram os Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, na Coreia do Sul. A cerimónia de abertura decorreu aparentemente sem problemas, como muitas outras, mas a verdade é que, segundo os responsáveis da prova, esta foi alvo de um ataque informático.
Apenas agora, 3 dias depois de ter decorrido a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang, é que se soube do que aconteceu. Segundo os seus responsáveis, durante o evento de arranque foram detetados problemas nas infraestruturas de suporte aos jogos e à cerimónia oficial.
O ciberataque realizado contra os Jogos Olímpicos de Inverno
As informações são escassas, por opção dos responsáveis, mas o que se sabe é que diversos serviços foram afetados, incluindo o acesso à Internet e televisão, enquanto os atletas e as comitivas desfilavam.
Estes ataques foram prontamente resolvidos e todos os sistemas afetados foram reestabelecidos de imediato. Os responsáveis referiram ainda que sabiam as causas dos ataques, mas que não iriam revelar a sua origem.
Os suspeitos do costume para este cibertaque
Apesar de não se saber concretamente qual foi o país que provocou este ataque, as suspeitas são óbvias e apontam para dois possíveis culpados. O primeiro é a Rússia, que ficou fora dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang por suspeitas de programas de doping patrocinados pelo estado. A Rússia já veio a público negar qualquer envolvimento.
O segundo suspeito que tem sido apontado é também um reincidente neste campo e são conhecidas as suas tentativas de ataques. Tudo parece apontar para o envolvimento da Coreia do Norte, mas há que ter em conta o facto deste país estar presente nos JO e estar a tentar (aparentemente) estabilizar as relações com os seus vizinhos.
Provavelmente nunca será conhecida a origem destes ataques, mas a verdade é que este evento, que se esperaria ser de união, está a ser alvo de mais uma guerra dos tempos modernos e que pode manchar o seu resultado final.