Elon Musk tem estado na mira da imprensa… mas pelos vistos também das mais altas instâncias governamentais. Publicamente, o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, diz que as negociações de Elon Musk com países fora dos Estados Unidos são “dignas de serem analisadas”.
O presidente não detalhou, no entanto, se está a decorrer algum tipo de investigação, mas sugeriu que o CEO da Tesla merecia mais escrutínio.
Joe Biden falou publicamente das preocupações com os negócios de Musk
Foi durante as suas declarações depois dos resultados das eleições intercalares nos Estados Unidos da América que Joe Biden teceu algumas considerações sobre o papel de Elon Musk que se assumiu uma vez mais como apoiante Republicano.
Segundo o atual presidente, as relações comerciais que Elon Musk tem com outros países devem ser analisadas.
Acho que a cooperação e/ou as relações técnicas de Elon Musk com outros países merecem ser analisadas. Se ele está ou não a fazer algo inapropriado. Não estou a sugerir isso. Estou a sugerir que vale a pena ser analisado, e é tudo o que direi.
Biden has been through a lot of tragedy in his life. man. pic.twitter.com/62OLQjlPoa
— Aaron Rupar (@atrupar) November 9, 2022
Outras preocupações…
Apesar das declarações não serem muito claras, nem se Biden se está a referir a algo específico, a verdade é que não é a primeira vez que alguém do governo levanta preocupações em relação aos negócios que Musk tem com o exterior. Recentemente, o senador Chris Murphy disse que o Comité de Investimento Estrangeiro nos EUA (CFIUS) deveria investigar as “implicações de segurança nacional” do acordo de Musk para comprar a empresa. Murphy e outros apontaram grandes investimentos da Arábia Saudita e do Catar.
Outros críticos falaram ainda que os negócios da Tesla na China podem dificultar a tomada de decisões ou mesmo que as autoridades do governo chinês possam pressionar Musk a entregar dados.
Há também que considerar o papel de Musk na guerra entre a Rússia e a Ucrânia: primeiro o dono da SpaceX questionou se não deveria ser o povo ucraniano a decidir se queria que houvesse ou não anexação de algumas regiões por parte de Rússia e, logo depois, disse que estava a perder dinheiro com a Starlink no apoio aos militares ucranianos, e que se o governo norte-americano não pagasse a sua internet iria sair de palco. Depois de muitas críticas, recuou na decisão.