O tema da fragmentação no Android é recorrente. O vasto número de plataformas onde está presente levam a que seja difícil a existência de uma uniformidade na actualização e na disponibilização das mesmas.
A responsabilidade na maior parte dos casos é das marcas que constroem e comercializam estes equipamentos, cabendo apenas à Google a responsabilidade de procurar garantir que estas actualizações são lançadas pelas marcas.
Os números estão a mudar e mesmo com todas as versões que existem disponíveis, a versão mais usada do Android é ainda o Jelly Bean.
Os números de utilização do Android no mercado dos dispositivos móveis é extremamente elevado, sendo este um dos dois sistemas operativos mais usados.
Infelizmente, e por culpa das marcas que produzem equipamentos, as actualizações para as novas versões nem sempre são disponibilizadas e lançadas.
Este cenário deixa o universo Android fragilizado e com uma profusão de versões disponíveis, nunca havendo uma uniformização que se esperaria.
Os números mais recentes da utilização do Android mostram no entanto que as mais recentes versões tendem a ser já as mais usadas. Este é um ponto positivo e que mostra que este ecossistema se está a adaptar.
Com base na informação disponibilizada pela própria Google, o Jelly Bean é ainda a versão do Android mais usada pelos equipamentos em utilização, o que revela que mesmo existindo novas versões, estes equipamentos não foram actualizados.
Os números do Jelly Bean, que contemplam as diferentes versões lançadas, estão agora ligeiramente abaixo dos 50%, mostrando uma ligeira diminuição face ao mês passado.
Em segundo lugar vem o Android KitKat, uma das últimas versões, e que tem já uma quota de mercado de quase 34%. É ainda importante destacar que as versões mais antigas, como o Gingerbread ou o Ice Cream Sandwich, conseguem ainda ter uma presença na ordem dos 10%.
Curioso é ver que a mais recente versão, o Android Lollipop, ainda não conseguiu reunir um número de utilizadores que lhe permita estar neste top.
Todos os problemas com o lançamento da versão final e com a disponibilização OTA das actualizações acabaram por deixar para trás este novo Android. E falta ainda às marcas terem as suas actualizações prontas para serem disponibilizadas.
Mesmo com a fragmentação presente, e com todos os problemas que lhe estão associados, é notório que o Android tem estado a estreitar o número de versões disponíveis e que cada vez menos estão presentes nestas listas versões antigas.
A grande causa para este estreitar do número de versões pode estar no fim de vida de muitos equipamentos e a consequente troca por novos, trazendo assim as novas versões para o topo.
Fonte: Google Developers