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Será que a informação digital é fiável? Jovens portugueses não sabem

A internet é hoje uma fonte imensa de informação! No entanto, a informação disponível nem sempre é de “confiança”! É preciso começar por desconfiar só para depois validade se de facto a informação tem credibilidade.

Segundo um estudo recente, apenas 1% dos jovens portugueses consegue avaliar se a informação ‘online’ é fiável.


Vivemos na era do digital! Vivemos também na era das fake news, da informação distorcida que manipula situações e pessoas.

Nasceram e cresceram rodeados de tecnologia, mas afinal a maioria dos jovens de 13 e 14 anos, conhecidos como “nativos digitais”, não domina assim tanto a internet, em concreto a avaliação da informação. Um estudo internacional, com testemunhos de 46 mil estudantes de 12 países e dois sistemas educativos vem provar isso mesmo.

Informação Digital? São precisos professores?

Segundo as informações, só 1% dos jovens portugueses conseguiu selecionar a informação digital mais relevante e foi capaz de avaliar a utilidade e fiabilidade da informação para criar produtos de informação. Apenas 2% demonstrou ter capacidade para aceder de forma critica a informação ‘online’.

Em Portugal, por exemplo, só 20% dos alunos portugueses mostrou ser capaz de trabalhar de forma independente com computadores. Até que ponto os “nativos digitais” estão prontos para estudar, trabalhar e viver num mundo digital?

Perante estes resultados, os investigadores alertam para o facto de não bastar entregar equipamentos a alunos e professores e deixá-los sozinhos: É preciso ensinar a usar, defendem. 

Através dos inquéritos foi possível perceber que os filhos de pais com formação superior obtêm melhores resultados, assim como aqueles que têm pelo menos 26 livros em casa. O estudo mostra também que as condições socioeconómicas dos estudantes, os anos de experiência de utilização de computadores e o acesso a computadores em casa acabam por ser determinantes nos resultados.

Além dos portugueses, participaram no estudo a Dinamarca, Finlândia, Alemanha, França, Itália, Luxemburgo, Moscovo, Cazaquistão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Chile, Uruguai e Renânia do Norte-Vestefália, revela a Lusa.

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