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IBM vai dar acesso à China a parte do seu código fonte

O mercado chinês está cada vez mais aliciante para as grandes empresas norte americanas. Mas para entrarem na China a maioria das empresas está obrigada a cumprir alguns requisitos.

No caso das empresas de tecnologia isso passa muitos vezes por dar acesso ao código fonte das suas aplicações. A IBM é, segundo alguns relatos, a próxima a ceder às exigências do governo Chinês.

As regras para acesso ao mercado chinês são bem específicas para as empresas de tecnologia. O receio de que possam estar a colocar dentro do país software com backdoors e com falhas de segurança, propositadas, leva a que seja muitos vezes exigido o acesso ao código das aplicações.

Na maioria dos casos as empresas acabam por rejeitar este acesso por estarem a expor-se e a permitir que os seus softwares sejam revistos por elementos fora do seu controlo.

Mas a IBM poderá ser agora uma das primeiras empresas a permitir que o governo chinês tenha acesso ao seu código fonte, deixando assim que seja verificado e que não contem qualquer elemento não seguro ou código das agências de segurança.

Esta informação foi avançada pelo The Wall Street Journal, que revela que a empresa estará disposta a esta cedência, apenas para que possa vender os seus serviços na China.

Já antes esta exigência tinha sido feita e por norma era recusada, por revelar os segredos da empresa. Mas com este mercado cada vez mais apetecível, a decisão foi revista e repensada.

Os receios das empresas norte americanas estão nas práticas de que muitos grupos são acusados na China, de roubarem informações das empresas e do reaproveitamento de muito do código que várias vezes é roubado, diz-se que com o apoio do próprio governo.

Mas como as vendas e toda a economia que este novo mercado está a gerar é muito interessante para empresas como a IBM, é normal que estas acabem por permitir este tipo de análises e avaliações, abrindo os seus segredos a estas entidades.

Já antes a Apple tinha concordado em dar acesso ao governo chinês a parte do seu código. Na altura falava-se que seria o iOS o alvo da avaliação, mais uma vez para avaliar da sua segurança e de possíveis pontos de contacto com as agências governamentais.

Este foi um assunto que desapareceu e a verdade é que o iPhone está hoje na china, sendo este mercado parte importante das suas vendas.

A decisão da IBM, caso se confirme, será também uma porta para este vasto mercado que quer crescer e por isso é cada vez mais interessante.

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