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Hidrogénio verde: Zero chumba três dos projetos portugueses

O hidrogénio verde surge como uma das soluções mais eficientes para enfrentar os desafios relacionados com a descarbonização de setores onde a transição poderá ser mais complexa. No entanto, a Zero chumbou recentemente três dos projetos portugueses.


Hidrogénio verde: hidrogénio produzido num local e depois transportado para longas distâncias?

A Zero referiu recentemente que o hidrogénio verde não deve ser transportado para longe dos locais de produção. Para a associação Zero, “existe um enorme equívoco em quase todos os projetos apresentados”. Segundo a associação, não faz sentido o hidrogénio ser produzido num local e depois transportado para longas distâncias até aos centros de consumo, como sucede com os combustíveis fósseis.

Os quatro projetos apresentados por Portugal referem-se à rede de distribuição de hidrogénio, ao gasoduto entre Celorico da Beira e Zamora, ao terminal de liquefação e exportação de hidrogénio em Sines e ao eletrolisador de 400 MW em Sines. Dos quatro projetos, a Zero “chumbou” três.

O projeto, batizado H2MED, para transporte de hidrogénio verde, prevê uma ligação terrestre entre Celorico da Beira (Portugal) e Zamora, em Espanha (CelZa, com 248 quilómetros) e outra submarina entre Barcelona e Marselha (BarMar, de 455 quilómetros).

Deste projeto fazem atualmente parte Portugal, Espanha e França. No total, o H2MED vai custar quase 3.000 milhões de euros: 350 milhões na ligação entre Portugal e Espanha e mais 2.500 milhões na ligação entre Espanha e França… falta agora saber para a Alemanha. O financiamento europeu pode chegar aos 50%.

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