É com frequência que surgem notícias de vulnerabilidades associadas aos routers, àqueles que temos nas nossas casas e que podem colocar em causa os nossos dados e a nossa privacidade.
Várias sugestões de procedimentos são sugeridas para que a segurança seja garantida, além das atualizações lançadas pelas próprias marcas, mas nem sempre estas são seguidas pelos utilizadores. Para combater este problema há um hacker a entrar nos routers vulneráveis de milhares de utilizadores de todo o mundo apenas para os proteger.
Não deixa de ser um ataque…
Alexey é o presumível hacker (aparentemente russo) cujo seu hobby é infiltrar-se em routers vulneráveis por todo o mundo. Os “ataques” não têm como objetivo espiar os utilizadores ou infetá-los com malware. Esta pessoa apenas quer proteger os utilizadores corrigindo as suas vulnerabilidades. Segundo o próprio, foram já 100 mil os routers onde entrou e conseguiu resolver as vulnerabilidades.
Há uns meses surgiu a notícia de que vários routers do fabricante MikroTik estariam vulneráveis a ataques, podendo os hackers aceder ao PC dos utilizadores roubar-lhes as suas informações pessoais ou até inserir ferramentas de mineração de criptomoedas.
Este problema tinha uma solução simples, mas que muitos não seguiram, possivelmente por desconhecimento. Assim, Alexey fez o trabalho por eles, tendo divulgado o feito em fóruns russos.
Segundo as suas publicações, este hacker apenas acede aos routers afetados, aos vulneráveis e aos que já foram infetados por malware, que ainda não foram corrigidos pelos seus utilizadores, e já o fez em mais de 100 mil equipamentos.
A mensagem…
Depois do procedimento, refere que deixa uma mensagens aos utilizadores a explicar a vulnerabilidade corrigida e ainda deixa um contacto do Telegram para que estes possam fazer-lhe questões.
Apesar de ter corrigido mais de 100.000 routers, apenas cerca de cinquenta pessoas entraram em contacto com ele; não para agradecer o feito, mas revoltadas com ele por ter acedido ao equipamento desta forma.
Por muito boas intenções, esta não é uma prática legal, no entanto o problema de muitos ficou realmente resolvido, segundo indica.