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Há uma taskforce para combater a desinformação sobre a guerra

Uma das maiores ameaças da sociedade atual é a desinformação. Com as redes sociais, as notícias falsas rapidamente se espalham e nesse sentido são muito os polígrafos que vão aparecendo, entre outros mecanismos.

Neste cenário de guerra, o Observatório Europeu EDMO vai criar uma ‘taskforce’ para combater a desinformação.

Há uma taskforce para combater a desinformação sobre a guerra


A taskforce irá focar-se na desinformação na UE sobre a guerra

O Observatório Europeu de Media Digital (EDMO, na sigla inglesa) criou um novo grupo de trabalho (‘taskforce’) que irá orientar e recolher material para ajudar a entender as tendências de desinformação na guerra da Ucrânia, revela a Lusa.

“A ‘taskforce’ irá focar-se na desinformação na UE [União Europeia] e nos países EEA [Área Económica Europeia], como também nos Balcãs ocidentais, recolhendo e classificando material relevante que abrange vários aspetos, como a verificação de factos, investigações, análises rápidas e investigação sobre campanhas de desinformação”, refere o European Digital Media Observatory (EDMO), no seu site aqui.

Este grupo de trabalho tem também como objetivo identificar conjuntos de dados relevantes necessários para entender as campanhas de desinformação.

Há uma taskforce para combater a desinformação sobre a guerra

O observatório já publica regularmente uma lista atualizada de artigos de ‘fact-checking’ (verificação de factos) sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

A taskforce do EDMO tem como objetivo maximizar o impacto do bom trabalho já feito por atores independentes em toda a Europa, recolhendo, catalogando e partilhando informações verificadas, além de analisar e investigar narrativas de desinformação. Identificar e entender rapidamente as tendências de desinformação na crise atual ajuda a promover a resiliência social e informar os legisladores”, afirma a presidente deste grupo de trabalho, Claire Wardle, diretora-executiva do First Draft.

O Governo ucraniano estimou em mais de 500 mil milhões de euros as perdas económicas causadas pela guerra com a Rússia, indicou hoje no Facebook a ministra da Economia ucraniana, Iulia Sviridenko.

A ministra calculou em “564,9 mil milhões de dólares” (515,8 mil milhões de euros) “o impacto direto da destruição” causada desde o início da invasão russa da Ucrânia, no passado dia 24 de fevereiro, um montante ao qual se juntam “os efeitos indiretos dos combates” na economia, nomeadamente os que estão ligados à explosão do desemprego, à forte diminuição do consumo das famílias ou ainda à redução das receitas do Estado.

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