O mundo atravessou um fase muita complicada com o aparecimento do vírus SARS-COV-2 que originava a COVID-19. Foram várias as vítimas à escala mundial e o vírus teve impacto em todas as áreas da sociedade. Há agora informações de um vírus raro e letal que se está a espalhar na Europa.
Febre hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC)
Segundo revela o JN, a UE procura novos testes e uma vacina contra uma doença mortal que pode ser transmitida por carraças e está a espalhar-se pelo continente. O primeiro caso na Europa, em 2016, diagnosticado em Espanha, foi difícil de diagnosticar porque a febre hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC) estava erradicada da Europa Ocidental. A FHCC foi descrita pela primeira vez durante um surto em 1944 entre soldados na Crimeia, na costa norte do Mar Negro.
Segundo os cientistas, a FHCC pode matar entre 10% e 40% dos doentes. É causada por um vírus presente num tipo de carraça que se alimenta de pequenos animais quando é juvenil e depois passa para animais maiores, incluindo gado, quando é adulto.
Refere o jornal que uma carraça infetada com este vírus pode produzir milhares de ovos infetados. A FHCC não é a única febre hemorrágica que pode ser transmitida por contacto próximo através, por exemplo, da saliva ou do suor, o que facilita a transmissão, por exemplo, durante a prestação de cuidados médicos ou nos funerais.
Na Turquia, a FHCC é tão comum que os médicos identificam prontamente a doença e prestam cuidados adequados para salvar vidas aos doentes. Consequentemente, segundo os cientistas, a taxa de mortalidade por FHCC na Turquia é de 7%.
Uma vez identificados, os doentes com este vírus podem muitas vezes ser salvos com um tratamento adequado.