Gordon Moore, um dos cofundadores da Intel e um dos nomes mais conhecidos de Silicon Valley faleceu ontem aos 94 anos. Foi a própria gigante da indústria que revelou este acontecimento e anunciou ao mundo a perda desta figura bem conhecida do mundo da tecnologia.
Gordon Moore e Robert Noyce fundaram a Intel, originalmente chamada de Integrated Electronics, em 1968. Acabou por se tornar presidente e CEO da empresa em 1979 e desempenhou o papel de CEO durante oito anos. Em 1997, Moore tornou-se presidente emérito, deixando este cargo 9 anos depois, em 2006.
Embora Moore obviamente tenha desempenhado um papel importante no desenvolvimento da tecnologia que alimenta os dispositivos de computação modernos, ele é conhecido por outro feito. Muitos estão também familiarizados com o seu nome pela conhecida “lei de Moore”.
A Lei de Moore afirma que o número de transístores dos chips terá um aumento de 100%, pelo mesmo custo, a cada período de 18 meses
Embora esta lei (não oficial) já não esteja em vigor, acabou por ser verdade durante muitos anos e marcar o mercado da tecnologia no seu desenvolvimento. Moore apontou inicialmente em 1965 que os transístores dobrariam a cada ano, acabou por rever as suas previsões em 1975 para apontar a mudança a cada cerca de dois anos.
De acordo com a Intel, as atividades recentes de Gordon Moore estavam relacionadas com a filantropia. Trabalhou com a sua esposa em problemas associados à conservação ambiental, pesquisa científica, ensino superior e a área de São Francisco. Esta informação está numa declaração dos fundadores na página da sua criação.
Moore nasceu em San Francisco a 3 de janeiro de 1929 e tinha 94 anos. Segundo as declarações da Intel, Gordon Moore deixa sua esposa Betty e seus dois filhos Kenneth e Steven, além de quatro netos. Terá falecido pacificamente na sexta-feira, rodeado pelos seus familiares na sua casa no Havai.