O Chromecast foi apresentado no final do mês de Julho e promete ser uma revolução na forma como as nossas televisões acedem a conteúdos.
Este dispositivo da Google está a preparar-se para ser largamente usado e até existem já aplicações que o alteram para que funcione num modo que a Google não o preparou.
Mas uma recente actualização do sistema operativo do Chromecast removeu a capacidade destas aplicações funcionarem.
O Chromecast, dispositivo da Google que permite fazer stream directo de conteúdos da Internet para uma televisão. Com um preço muito baixo, apenas 35 dólares, qualquer utilizador de um smartphone ou de um tablet vai conseguir transmitir para a sua televisão, de forma simples e rápida.
A Google pretendem que os conteúdos sejam difundidos da Internet ou do seu browser, a correr num computador, sem que tenha dado a possibilidade aos utilizadores de fazerem streaming directo dos seus dispositivos para Chromecast.
Mas como é normal neste tipo de situações, depressa começaram a existir alternativas para dotar o Chromecast com a capacidade de receber streams de qualquer lado, mesmo directamente.
São várias as aplicações que fazem uso desta capacidade e assim tornam o Chromecast mais interessante de usar e sem requerer uma ligação constante à Internet.
Segundo foi anuncaido pelo criador de uma dessas ferramentas, uma actualização que o Chromecast recebeu eliminou alguns elementos que tornavam possível o streaming directo a partir de outros dispositivos.
Segundo Koushik Dutta, criador da ferramenta AllCast, a Google removeu uma função que permitia a reprodução de conteúdos externos à rede da Google.
Heads up. Google’s latest Chromecast update intentionally breaks AllCast. They disabled ‘video_playback’ support from the ChromeCast application.
Segundo Dutta, esta é a segunda vez que a Google tem este comportamento em relação a aplicações externas do Chromecast e que remove funcionalidades que permitem o acesso a conteúdos externos.
As regras da Google em relação à criação de aplicações para o Chromecast são rígidas, tal como é normal na sua política, mas não tem por hábito este tipo de posições e até, por norma, é bastante permissiva.
No entanto o que se está a verificar no caso do Chromecast é um forte controlo das aplicações que são criadas, evitando que estas consigam dar a este dispositivo capacidades de reprodução local, permitindo assim que os utilizadores acedam aos seus conteúdos próprios.
