O hack que o iPhone de Jeff Bezos sofreu tem dado que falar nos últimos dias. Supostamente a porta de entrada foi o WhatsApp, que com uma simples mensagem foi comprometido e deixou escapar informação sensível do homem forte da Amazon.
Se tudo apontava para uma culpa única do WhatsApp, o Facebook veio decerto inverter esta culpa e passou ao ataque. Segundo um representante desta rede social, o problema está num elemento mais simples. A culpa será do iPhone e da Apple.
O recente caso do comprometimento do smartphone de Jeff Bezos, alegadamente pelo WhatsApp, veio colocar em jogo várias questões de segurança. Esta terá sido feita pelo Príncipe Mohammed Bin Salmanque, da Arábia Saudita, e partiu eventualmente de uma simples mensagem.
A discussão que veio a público tentava provar que o WhatsApp não é seguro e que facilmente poderia ser eventualmente quebrado. Tudo aponta para que um vídeo enviado terá aberto a porta do iPhone de Jeff Bezos, de onde todos os dados foram depois copiados.
O WhatsApp não está vulnerável a ataques
Claro que o Facebook não aceita esta acusação e foi o próprio Nick Clegg que veio a público tentar esclarecer a situação. Segundo revelou o Vice-Presidente de Assuntos Globais e Comunicações do Facebook, a culpa poderá estar sobretudo noutro elemento desta cadeia.
Nick Clegg apontou o dedo ao iPhone e à Apple, onde acredita que estão presentes vulnerabilidades que depois foram exploradas. As mensagens dentro da rede do WhatsApp circulam de forma cifradas e não podem ser alteradas, logo não foi nesse caminho que o problema eventualmente surgiu.
O problema estará no iPhone e no sistema da Apple
Revela que, tal como um email infetado, os ataques apenas entram em ação quando o utilizador os abre e dependem sempre de falhas nos sistemas onde correm. Assim, e segundo Nick Clegg, a falha estará no iPhone e no iOS. Avançou também que se a mensagem fosse recebida num smartphone Android o problema não teria igualmente existido.
Há ainda muito por saber sobre este caso. As suas implicações já foram longe, com a própria ONU a revelar que os seus funcionários estão proibidos de usar o WhatsApp. Os implicados já negaram qualquer intervenção e o grande prejudicado foi mesmo Jeff Bezos, que viu informações privadas reveladas em público.