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Ford – Trabalhadores usam exoesqueleto para reduzir a fadiga

Os robôs e a inteligência artificial há muito que são encarados como o futuro do trabalho nas grandes indústrias. Na Ford, mais propriamente em duas fábricas dos Estados Unidos, o Homem passa a ser o robô, com o auxílio de um exoesqueleto de forma a minimizar o esforço e as lesões associadas a tarefas repetitivas.


O Homem Robô

A Ekso Bionics é a empresa fabricante de exoesqueletos da Califórnia a quem a Ford agora se junta para testar uma ferramenta exoesquelética para os membros superiores, com o objetivo primordial de minimizar o esforço dos seus trabalhadores em tarefas repetitivas e minimizar as lesões que delas advém.

O produto é o EksoVest e já está a ser utilizado em duas fábricas norte-americanas da empresa de automóveis. Este exoesqueleto é adaptado aos braços e tronco dos trabalhadores, facilitando a sua mobilidade, graças às suas características de construção e ainda melhorando o desempenho durante a execução do trabalho.

Este exoesqueleto pode ser utilizado por trabalhadores com altura entre 1,52 m e 1,93 m, ajudando a levantar cargas entre 3 a 6 kg a cada braço.

[Esta] é uma ferramenta vestível que reduz a pressão sobre o corpo de um trabalhador, reduzido a probabilidade de lesão e ajudando-o a sentir-se melhor no final do dia – aumentando a sua produtividade e estado de espírito.

Refere Russ Angold, CTO da Ekso Bionics.

Uma breve demonstração

A relevância do EksoVest

Embora este não seja o primeiro exoesqueleto projetado para auxiliar o Homem na execução das suas tarefas, o EksoVest demonstra como é possível prevenir lesões devido à fadiga e ainda como é possível fornecer a pessoas fisicamente incapacitadas a oportunidade de recuperar habilidades perdidas, como é o caso dos paraplégicos a caminhar novamente.

É neste sentido que a Ford tem planos para alargar a inclusão dos EksoVest em mais fábricas, incluindo na Europa e América do Sul.

A saúde e segurança dos nossos trabalhadores sempre foram uma prioridade. Dado o sucesso comprovado através do projeto pitolo, esperamos expandir esta tecnologia a outras instalações da UAW-Ford.

Refere Jimmy Settles, Vice-Presidente da UAW-Ford

Fonte

 

EksoVest

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