Considerada como a “mãe de todas as bombas”, esta foi a primeira vez que uma das maiores bombas não nucleares do mundo foi usada em cenário de guerra.
Com a designação oficial GBU-43 Massive Ordnance Air Blast Bomb (MOAB), esta bomba foi lançada na província de Nangarhar, junto à fronteira com o Paquistão, pelas Forças Armadas norte-americanas contra os jiadistas do Daesh.
Adam Stump, porta-voz do Pentágono, confirmou hoje ao final da tarde que as Forças Armadas norte-americanas usaram uma das maiores bombas não nuclear do mundo para rebentar com os esconderijos, incluindo túneis, usados por elementos do ISIS em Achin. A bomba foi lançada às 16h32 (hora de Lisboa) e ainda não se sabe quais os resultados e estragos causados.
Esta é sem dúvida a mais potente bomba das Forças Armadas dos Estados Unidos, não sendo a mais poderosa do mundo uma vez que as Forças armadas Russas dizem ter “o pai de todas as bombas” que é quatro vezes mais potente que a MOAB.
Mas quais as características da MOAB?
De acordo com várias informações, a “mãe de todas as bombas” tem cerca de 8,4 toneladas de explosivos, mede 9,15 metros e é guiada com recurso a GPS. Relativamente aos explosivos é usado tritonal, que consiste numa mistura de TNT (80%) e pó de alumínio (20%).
Esta bomba termobárica (fuel air ammunition) foi criada durante a guerra do Iraque e é uma das bombas não nuclear mais destrutivas do mundo. A explosão provocada é semelhante à de uma bomba atómica e o oxigénio da zona onde acontece a detonação é consumido.
Segundo o site Deagel os Estados Unidos terão investido cerca de 314 milhões de dólares (aproximadamente 300 milhões de euros) na GBU-43. O preço de cada bomba ronda os 16 milhões de dólares (cerca de 15 milhões de euros).