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Estudo: jovens escondem dos pais o que fazem na Internet

Comparativamente há apenas 10 anos atrás, o acesso às novas tecnologias aumentou ‘do 8 para o 80’, sobretudo quando falamos nos jovens. Basta entrarmos, por exemplo, numa escola, para comprovarmos isso mesmo.

Mas muitos jovens podem não ter a consciência das consequências e impacto negativo das tecnologias e, como sabemos, adoptam comportamentos online que não são os mais adequados.

Um recente estudo da Intel Security veio, assim, mostrar algumas realidades sobre as quais devemos reflectir.

Um recente estudo desenvolvido pela Intel Security, mostrou o comportamento online de crianças e adolescentes. O estudo, intitulado “Realidade Cibernética: O que os pré-adolescentes e os adolescentes fazem online”, analisou o comportamento online de 8.026 jovens entre os 8 e os 16 anos e determinou as principais preocupações de 9.017 pais relativamente a esse comportamento dos filhos.

O estudo foi encomendado pela Intel Security à MSI Internacional, foi implementado em vários países como Estados Unidos, Canadá, Brasil, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Japão, Austrália, Singapura e Índia e as entrevistas foram realizadas entre os dias 28 de abril e 12 de maio de 2015.

De entre os resultados, destacamos os obtidos no Brasil, que contou com 1.014 participantes (pais e filhos) e onde os filhos indicam:

As piores coisas que podem acontecer na Internet…
Relativamente ao comportamento online…

Jovens escondem dos pais aquilo que fazem online

Actividades que já fizeram online…
Segundo os pais, o pior que pode acontecer aos filhos no mundo online…
Por outro lado…

Os pais utilizam várias estratégias para monitorizar o comportamenro online dos filhos

Redes Sociais
Cyberbullying

A maioria dos pais afirma estar preocupado com a actividade e comportamento dos filhos online

Dispositivos Móveis
Interacção com outras pessoas

Dicas da Intel Security para promover a segurança onlines dos jovens

Após vermos estes resultados, talvez seja hora de alguns pais estarem mais atentos.

Thiago Hyppolito, eng. de produtos da Intel Security, aconselha aos pais terem conversas frequentes e abertas com os filhos acerca do seu comportamento online e sobre os riscos a que estão expostos: “a comunicação transparente pode ajudar a construir a confiança entre pais e filhos, incentivar as crianças a partilhar mais informações sobre as suas actividades online e a procurar a ajuda dos pais quando se depararem com alguma actividade suspeita na Internet”.

Desta forma, a Intel Security deixa algumas dicas:

1. Fale frequentemente com os seus filhos sobre os riscos e mantenha a comunicação aberta. Recorra a temas como violação de segurança como forma de alertar e consciencializar os jovens.

2. Defina regras para as passwords ensinando os jovens que não é adequado saberem ou partilharem as passwords uns dos outros.

3. Antes de fazer download de uma aplicação, leia com o seu filho todas as informações da mesma. Informe-se sobre os limites de idade e leia os comentários à app para analisar a segurança da mesma.

4. Os pais dever ter as passwords dos filhos para conseguirem aceder aos equipamentos e também às redes sociais como forma de prevenção.

5. Se quer estar um passo à frente dos seus filhos, como forma de os ajudar, informe-se e enriqueça o seu conhecimento acerca das novas tecnologia pois, caso contrário, eles saberão bem dar-lhe a volta.

 

O que pensam destes resultados? Estarão os jovens seguros online?

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