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Estudo: 91% dos adultos não controla a sua informação privada

A falta de privacidade é uma realidade que se agudiza a cada dia. Sempre que nos registamos em serviços do tipo Facebook, Twitter, Gmail, LinkedIn, entre outros, sentimos que perdemos o controlo de muita informação pessoal.

Dados que deveriam ser mais reservados, como a nossa idade, data de nascimento, género, email, morada, profissão, número de telefone e muito mais, são facilmente “exigidos” para que possamos usar esse serviço. Aí começa a orgia de usurpação de uma informação privilegiada.

Quando fazemos estas “vontades” ao serviço e preenchemos toda essa informação, de uma forma de descanso da consciência, achamos que não estamos a passar nada de extraordinário, que é quase irrelevante alguém ter o conhecimento desses nossos dados, mas não estaremos a passar informação demasiada?

De acordo com um estudo recente levado a cabo pelo Pew Research Center, (via LA Times), deu a conhecer que dos 607 adultos inquiridos,  residentes nos Estados Unidos, 91% tem a consciência que perdeu o controlo sobre a sua informação privada, pessoal. Esta amostra também fez referência que grande parte destas pessoas receiam que esses dados podem servir para agências governamentais e para as empresas controlarem as suas actividades

Os contínuos ataques a serviços estão a desacreditar a segurança online

O inquérito mostrou também que 88% dos adultos concorda com a remoção da sua informação que se encontra online, espalhada por vários serviços, contudo sabem que essa tarefa é muito complicada de ter sucesso.

“Os entrevistados sentem como se houvesse esta nuvem de incerteza que paira sobre como os seus dados estão a ser utilizados.”

Mary Madden, um dos pesquisadores responsáveis na Pew

Então quais os dados que os entrevistados acham ser os mais sensíveis?

90% afirmaram que o seu número da segurança social é um dos dados que mais confusão lhes fazem estar online, seguido por 55% que dizem ser informação relacionada com a saúde (como por exemplo que medicação já tomaram).

22% sente que não controla e que é um factor de preocupação que os seus dados da sua vida religiosa esteja online e 20% afirma que o que mais os preocupa são as informações de índole política que facilmente se encontra na web.

Quanto ao conteúdo do email?

De facto essa ideia de alguém ter acesso ao conteúdo do mail inquietou 52% dos participantes enquanto 50% também entende que as suas mensagens de conversas nos chats, que podem ser recolhidas pelos programas, são um factor de preocupação.

A verdade é que actualmente, ninguém tem a certeza que os seus dados serão salvaguardados por quem os solicita, mas sabem que se sentem impotentes para contrariar esta tendência. Ninguém, actualmente, consegue salvaguardar esta informação das pessoas.

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