Elon Musk será o dono do Twitter em breve. Um acordo de 44 mil milhões de dólares foi aceite pela empresa, pelo magnata e pelos investidores, conforme anunciado na passada segunda-feira.
Para fechar este negócio, Musk reuniu-se com uma série de potenciais investidores e partilhou algumas das ideias que tinha para a rede social. Torná-la num lugar onde reine a liberdade de expressão é um dos planos mais conhecidos, mas, aparentemente, os cortes de empregos estarão também na mira, para aumentar os lucros.
O negócio de compra do Twitter tem estado envolto em muitas polémicas, críticas e também muitos aplausos. Muitos utilizadores decidiram desde logo abandonar a rede com medo daquilo que ela se possa vir a tornar, mas tantos outros, sob a premissa da liberdade de expressão, entraram na rede pela primeira vez ou retornaram depois de um afastamento.
Esta compra vai mudar o rumo da empresa e da rede social de forma profunda e isso até poderá ser bom para todos… mas neste momento ainda tudo é uma grande incógnita.
Os detalhes das negociações de Elon Musk para a compra do Twitter
Elon Musk não vai pegar na sua fortuna para comprar o Twitter. Vai recorrer a investidores para o fazer e, como tal, teve que os angariar. De acordo com um artigo publicado no Bloomberg, aos investidores, Musk falou em despedimentos, para melhorar os resultados financeiros da empresa.
Também o The Washington Post refere que o magnata falou em cortes de empregos nas suas negociações com os parceiros.
Embora nada esteja definido, ele mencionou especificamente cortes de empregos
Pode ler-se no texto da Bloomberg.
Considerando que os objetivos de Elon Musk passam por tornar a rede social num lugar onde existe liberdade de expressão, a imprensa internacional avança que os cortes poderão ser feitos no departamento de políticas da empresa e grupos de comunicação.
Ainda assim, publicamente, nem Elon Musk nem nenhum representante do Twitter falaram na possibilidade de cortes de pessoal na empresa. Mais do que isso, o dono da Tesla afirmou mesmo que não está à procura de lucros com a compra do Twitter.