As redes sociais vieram mudar muitas coisas na nossa sociedade. Como sabemos, trouxeram coisas boas, mas é também a partir destas plataformas que se desencadeiam muitas ações menos boas.
Recentemente um estudo da Universidade Stanford e da Universidade de Nova Iorque confirma um melhor estar dos utilizadores após um mês sem acesso ao Facebook.
O Facebook é, indiscutivelmente, a maior rede social do mundo. Porém, apesar de alguns benefícios, o Facebook pode ser um enorme influenciador negativo para a saúde mental.
De acordo com um um estudo da Universidade Stanford e da Universidade de Nova Iorque, realizado nos Estados Unidos, um utilizador estaria disposto a pagar 100 dólares (88 euros) por mês para utilização da rede social. No entanto a conclusão principal foca-se ao nível do bem-estar dos utilizadores.
Segundo o estudo, um mês sem acesso ao Facebook aumenta o bem-estar dos utilizadores, assim como há um decréscimo da polarização política.
Do inquérito realizado fizeram parte 2844 residentes dos EUA que responderam sobre o volume de utilização da rede e outros hábitos de consumo. Durante esse mês, os investigadores monitorizaram e avaliaram a atividade online dos participantes no estudo e enviaram mensagens SMS diárias a perguntar como se sentiam.
O estudo revela também que os inquiridos que passaram um mês sem Facebook, que foram mais de 90%, conseguiram ganhar cerca de 1h por dia, em média, tendo esse tempo sido gasto fora do mundo digital. A maioria dos inquiridos viu mais televisão e até passou mais tempo com familiares e amigos.
Os índices de depressão e ansiedade dos inquiridos também baixaram cerca de 25 a 45% (comparativamente ao registado após intervenções psicológicas).
Após terminado o estudo, a maioria dos inquiridos regressou ao Facebook, mas agora com um uso de utilizador menor em 23%. Os inquiridos reconheceram os benefícios de não estar na rede social, mas o estudo conclui que há também alguns benefícios na utilização da rede.