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Drone da Força Aérea Portuguesa cai na região do Alentejo: é o terceiro

Um drone da Força Aérea Portuguesa operado a partir da Base Aérea 11 caiu, esta quarta-feira, na zona de Beringel, no município de Beja. Esta é a terceira aeronave não tripulada a cair naquela região.

De referir que o Estado-Maior-General das Forças Armadas assumiu o comando das operações, depois do ministro da Defesa ter afastado em maio a Força Aérea.


Segundo o JN, este era um dos drones que a Força Aérea Portuguesa comprou por 4,5 milhões de euros destinados à vigilância florestal, nomeadamente no período mais crítico de incêndios.

Os bombeiros locais confirmaram o incidente tendo colaborado na procura da aeronave. De relembrar que outros dos equipamentos caíram naquela região em finais de 2020. Da primeira vez, um drone caiu junto à barragem Trigo de Morais, na freguesia do Torrão, concelho de Alcácer do Sal. Da segunda, despenhou-se numa propriedade agrícola perto de Odivelas, no concelho de Ferreira do Alentejo. O terceiro drone acidentado caiu na zona de Beringel, no município de Beja.

O Estado português só tem disponíveis seis drones para vigiar incêndios nesta época de fogos (que arrancou a 1 de julho), metade dos 12 equipamentos que tinham sido encomendados pelo Governo à empresa UAVision. Dos seis drones disponíveis, quatro são drones de asa fixa e apenas dois são VTOL (Vertical Take-off and Landing). Segundo informações, apenas em 2022 será possível completar a frota de drones inicialmente prevista.

Os drones estão a operar a partir de três bases (Macedo de Cavaleiros, Lousã e Beja), cobrindo, com seis antenas de norte a sul, 45 mil quilómetros quadrados (cerca de metade) da superfície terrestre nacional.

Notícias de maio revelam que os drones da Força Aérea passaram para a tutela do Estado-Maior-General das Forças Armadas e são geridos pelos Comandos Conjunto para as Operações Militares (CCOM) que assumiu a 12 de maio de 2021. A Força Aérea Portuguesa (FAP) foi afastada da coordenação deste dossier.

A FAP, pelas suas competências técnicas, ficou com a responsabilidade da certificação dos drones, formação das equipas e operações.

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