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Deltacron: Nova variante que mistura a Delta com a Ómicron

O mundo vive aparentemente um estado de transição. É verdade que o número de infetados tem aumentado drasticamente, mas o número de internados e óbitos tem sido bem mais reduzido face ao ano passado em igual período.

O Chipre identificou recentemente a Deltacron, uma nova variante que mistura a Delta com a Ómicron.


Deltacron tem a assinatura genética da Ómicron, mas o genoma da variante Delta

Para complicar a pandemia, o Chipre detetou agora uma nova variante à qual deram o nome de Deltacron, sendo uma mistura da Delta com a Ómicron. Segundo o que é referido pela TSF, são apenas 25 os casos conhecidos até agora e todos no Chipre. Os especialistas cipriotas afirmam que se trata de uma nova variante que combina características das outras duas mais prevalentes.

A Deltacron tem a assinatura genética da Ómicron, mas o genoma da variante Delta. Os casos identificados são mais frequentes entre pessoas internadas com COVID-19 do que em pessoas infetadas com formas mais ligeiras da doença.

Os peritos ainda não têm muita informação sobre esta nova variante e admitem que é muito cedo para perceber se há ou não motivo de preocupação com esta mistura de vírus da COVID-19. No entanto, tudo indica que a Deltacron até pode desaparecer perante o avanço da estirpe mais contagiosa, a Ómicron.

A COVID-19 provocou 5.478.486 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.113 pessoas e foram contabilizados 1.639.846 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 na China. Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi registada desde novembro em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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