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Dados pessoais de 2,4 milhões de portugueses aparecem na Dark Web

A Internet não é apenas aquilo que muitos conhecem! A título de analogia, a Internet é apenas uma ponta de um enorme iceberg de dados, conteúdos e sites. Depois há a Dark Web, o lado mais obscuro da internet onde acontece tudo o possível e imaginável.

Foi nesta “Internet negra” que recentemente apareceram os dados pessoais de 2,4 milhões de portugueses.


São vários os dados dos portugueses partilhados na Dark Web

A notícia foi revelada pelo semanário Expresso que refere que num único ficheiro partilhado na Dark Web, em fevereiro, constam nomes, números de telemóvel, endereços de email, locais de trabalho, habitação e estado civil dos 2,4 milhões de portugueses. Além desta informação, o ficheiro tem ainda o UID (User ID) do Facebook. Até ao momento não se sabe quem partilhou tal informação.

A maior rede social já reagiu ao leak é referiu que “Acreditamos que estes dados são antigos e foram obtidos a partir de uma falha que eliminámos em agosto de 2019″.

Segundo alguns comunicados do Facebook, existe uma associação entre a vulnerabilidade do Facebook e uma queixa das autoridades portuguesas em janeiro de 2021. A queixa teve como alvo os líderes da startup portuguesa Oink and Stuff, que desenvolve apps para usar com o Google Chrome e Microsoft Edge, Esta startup tinha morada no Instituto Pedro Nunes (IPN) de Coimbra, mas tal informação já está desatualizada.

Segundo o Facebook, a Oink and Stuff desenvolveu extensões que permitiam recolher informação das contas dos utilizadores da rede social. A queixa contra a Oink and Stuff é relativa a quatro extensões para o browser Chrome (Web for Instagram plus DM, Blue Messenger, Emoji Keyboard e Green Messenger), que permitem a troca de mensagens e de ícones.

As  autoridades aconselham que os utilizadores que tenham perfil no Facebook mudem a password e desconfiem de mensagens de desconhecidos, devido aos riscos de ataque.

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