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COVID-19: Uber já com 6700 despedimentos só no mês de maio

Que se passa Uber? Apesar de não ser diretamente um problema financeiro, a COVID-19 tem um impacto enorme em várias áreas da sociedade, especialmente ao nível financeiro e económico. Mesmo nas empresas viradas para a tecnologia, o novo coronavírus “fez estragos” e é preciso fazer ajustes.

Depois de ter anunciado o despedimento de 3 700 funcionários a 6 de maio, a empresa veio agora confirmar que irá despedir mais 3000.


Uber vai-se ficar no transporte de passageiros e a entrega de comida

Há ideia que durante o período de confinamento as empresas mais tecnológicas ganharam força. Pode ser verdade para algumas, mas não é para outras como é o caso da Uber. É verdade que esta é uma empresa tecnológica ligada aos transportes e isso faz toda a diferença neste cenário de pandemia. De acordo com o Presidente Executivo, a Uber vai despedir mais 3000 funcionários fazendo subir para 6700 o número de despedimentos só no mês de maio.

Com o confinamento muitas das pessoas foram obrigadas a ficar em casa, não havendo assim serviços.

O Presidente Executivo revelou que a plataforma se vai voltar a focar no transporte de passageiros e a entrega de comida através da Uber Eats. No entanto, vai abandonar vários projetos que considera não serem essenciais.

Dara Khosrowshahi, Presidente Executivo da Uber, revelou à AFP…

Dado o impacto dramático da pandemia e a natureza imprevisível de uma eventual recuperação, vamos concentrar os nossos esforços nas principais plataformas de mobilidade e de entregas e estamos a redimensionar a empresa para que ela corresponda à realidade dos negócios

Os despedimentos vão acontecer especialmente ao nível das equipas de atendimento ao cliente e contratações. Os motoristas não terão impacto nestas decisões, uma vez que não são funcionários da empresa. Sabe-se ainda que a empresa vai encerrar 40 escritórios pelo mundo.

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