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COVID-19: medicamento espanhol reduz a quase 100% carga viral

As soluções para limitar o avanço da pandemia de COVID-19 não são muitas. O distanciamento físico e o uso de máscaras continuam a ser as principais “armas” do ser humano e também a vacina que, com o tempo, ajudará o mundo a ter a doença controlada.

Recentemente foi anunciado um  medicamento espanhol que é capaz de reduzir totalmente a carga viral do SARS-CoV-2.


Os coronavírus são um grupo de vírus que podem causar infeções nas pessoas. Normalmente estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, podendo ser parecidas a uma gripe comum ou evoluir para uma doença mais grave, como pneumonia. SARS-CoV-2 é o nome do novo coronavírus que foi detetado na China, no final de 2019, e que significa “síndrome respiratória aguda grave – coronavírus 2”. A COVID-19 é a doença que é provocada pela infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2.

Plitidepsina – o medicamento contra a COVID-19

Experiências em ratos do fármaco plitidepsina (usado em tumores) apresentaram resultados bastante animadores. De acordo com o estudo, a administração de plitidepsina consegue reduzir em 99% a carga viral do SARS-CoV-2 nos pulmões dos animais. Agora, o próximo desafio, é conseguir reproduzir estes resultados em pessoas. O estudo foi publicado na revista Science.

Os autores alegam que a plitidepsina é o composto que demonstrou ser mais eficaz e defendem que deve ser experimentado em ensaios clínicos alargados.

Em duas experiências animais diferentes em que havia infeção com o SARS-CoV-2, foi alcançada uma redução de 99 por cento das cargas virais nos pulmões tratados com plitidepsina. O medicamento age bloqueando uma proteína humana (a eEF1A) que está presente nas células e que é usada pelo novo coronavírus para se reproduzir e infetar outras células.

A empresa espanhola Pharmamar publicou um Twitter que confirma que este medicamente é uma potencial solução contra o SARS-COV-2, que ajudará no combate à COVID-19.

No artigo publicado na Science, os investigadores notam que embora a toxicidade seja uma preocupação em qualquer antiviral, o perfil de segurança da plitidepsina em humanos está comprovado.

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