Ainda se lembram quando os infetados tinham de ficar 14 dias em isolamento? As regras têm vindo a mudar e atualmente esse período é de apenas 7 dias (e ainda poderá ser reduzido).
No entanto, um estudo recente revela agora que 10% das pessoas que saem de isolamento ao fim de sete dias continuam a infetar.
COVID-19: 10% das pessoas que recebe alta ao fim de 7 dias continua a infetar outras
Depois de algum debate sobre o tema, a Direção-Geral da Saúde anunciou a redução do isolamento de casos positivos de COVID-19 assintomáticos e contactos de alto risco de 10 dias para sete dias.
Segundo um estudo, uma em cada 10 pessoas (10%) que recebe alta ao fim de uma semana continua a infetar outras. Com 10 dias de isolamento, eram só 5%.
Ao Observador, Carlos Antunes refere que estes dados têm como base um estudo realizado pelas autoridades de saúde no Reino Unido para determinar quando seria o período ótimo de isolamento num caso positivo de COVID-19, de modo a não condicionar demais a atividade económica agora que a variante Ómicron atirou os números de novos casos para novos recordes em todo o mundo.
Quando o isolamento era de duas semanas, 99% dos recuperados que recebiam alta já não tinham capacidade de infetar as pessoas com quem contactassem e só 1% continuava a contagiar.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em mais de 110 países, sendo dominante em Portugal.
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