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Cibercriminosos atacam dispositivos inteligentes de Hospitais

A Internet das Coisas é a revolução tecnológica que pretende interligar e tornar inteligentes todos os objetos que estão presentes no dia-a-dia dos utilizadores. No entanto, tal sofisticação, se não for bem pensada, poderá levar à existência de falhas de segurança que poderão ser aproveitadas por cibercriminosos.

Um dos alvos cada vez mais comum dos cibercriminosos são os dispositivos inteligentes de Hospitais.


A Check Point alertou recentemente para o crescimento dos ciberataques a dispositivos IoT dos sistemas de saúde de todo o mundo. Além de ataques de ransomware, como o que afetou um hospital de Los Angeles que se viu obrigado a pagar 17.000 dólares no ano passado, ou o do WannaCry, que provocou o cancelamento de cirurgias e encerramento de blocos operatórios no Reino Unido, agora os centros de saúde e unidades hospitalares estão a enfrentar a exploração de vulnerabilidades existentes nos dispositivos IoT.

O setor da saúde adotou em força à IoT. Os aparelhos ligados têm um enorme potencial para salvar vidas: compilam e analisam grandes volumes de dados clínicos e permitem aos profissionais oferecer um tratamento personalizado a cada paciente de forma rápida e até remota. No entanto, estes dispositivos também põem em risco os dados sensíveis dos pacientes e o bom funcionamento das entidades de saúde.

Assim sendo, quão vulnerável está a IoT utilizada no sector da saúde?

Para avaliar esta questão, é importante distinguir entre os diferentes tipos de objetos inteligentes. Por um lado, temos dispositivos médicos portáteis, que vão desde uma bomba de insulina a um pacemaker.

Um ciberataque direto contra estes dispositivos pode servir para chantagear o paciente, ameaçando-o com a interrupção do seu funcionamento. Por outro lado, existem máquinas como dispensadores de farmácia inteligentes ou estações de quimioterapia conectadas. As possibilidades dos cibercriminosos colocarem em perigo a vida das pessoas que estão nos hospitais, tomando o controlo dos dispositivos que servem para as tratar, é realmente preocupante: os mesmos dados que permitem aos médicos fazer ajustes no funcionamento dos dispositivos médicos também podem ser usados de forma mal-intencionada.

A Check Point defende que os criadores e fabricantes de IoT para o setor médico, assim como as empresas e os pacientes que utilizam os dispositivos, devem que tomar uma série de precauções para minimizar os riscos:

A Internet das Coisas pode revolucionar verdadeiramente a indústria médica, mas também pode ser um convite aos cibercriminosos que queiram chantagear hospitais e pacientes, roubar dados e causar danos reais. Os criadores, fabricantes, profissionais da saúde e pacientes necessitam de trabalhar em conjunto para manter este novo alvo a salvo do cibercrime em geral e do ransomware em particular.

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