Talvez seja novidade para muitos, ou talvez não, o sistema operativo da Google, Chrome OS, tem-se mantido muito pouco utilizado em termos globais. Uns afirmam que já conquistou o seu nicho de mercado, outros mantêm-se cépticos em relação aos míseros 0.02% de utilizadores. Chega a ser menos utilizado que o Windows RT e até que os velhotes Windows 2000 e NT.
Será que a necessidade constante de ligação à internet, que é no fim de contas, a sua principal característica, acaba por dificultar, à partida, a disseminação deste sistema operativo?
Vendidos a preços baixos e com uma boa relação preço-qualidade, os Chromebooks tiveram uma estreia desapontante, relata o site Chrome Plugins. Talvez a razão por detrás deste “insucesso” seja a dependência constante de uma ligação à internet e a utilização obrigatória de aplicações web.
Mais tarde, numa tentativa de competir no mercado dos portáteis de gama alta, a Google lançou o Chromebook Pixel, uma máquina premium mas que peca pelo seu preço elevado, quando consideramos a tal dependência de uma ligação à web.
Olhemos, como exemplo de sucesso, para o sistema operativo Android. Tem as mesmas aplicações Google, faz tudo o que o Chrome OS faz, no entanto, permite a normal utilização em modo offline. Será este o ponto que a Google deve debater?
Por outro lado, a ZDNet revelou rumores acerca de uma possível junção do Android com o Chrome OS, resultando num novo super sistema operativo. Será este o caminho a seguir?
Se o Chrome OS quer realmente vencer no mercado dos sistemas operativos, ou pelo menos, aparecer nas estatísticas, é preciso perceber se o mundo já está preparado para um sistema operativo completamente baseado na internet.
Qual deve ser a estratégia para o Chrome OS vingar no mercado dos sistemas operativos?