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Cerca de 69% dos utilizadores não pagou o seu sistema anti-virus

Apesar da maioria dos computadores estarem protegidos, a grande parte dos utilizadores não pagou pelo sistema AV.

Os anti-virus são ferramentas importantes na segurança de qualquer computador. Para além de removerem aplicações malígnas, previnem também o seu aparecimento, ao activar todas as barreiras no nosso sistema, e ao estarem em constante ‘vigia’ sobre o mesmo, alertando sempre que hajam intrusos.

No entanto, segundo um estudo encomendado pela Kapersky Lab, apesar da maioria dos computadores estarem protegidos, cerca de 69% dos utilizadores não pagou pelo sistema antivirus que tem instalado. A maioria também desconhece a ocorrência de vulnerabilidades

Um estudo da O-K Research realizado em Maio de 2012, e encomendado pela Kapersky Lab, vem indicar que ainda existem muitos sistemas anti-virus a proteger computadores que não foram pagos.

Dados dos entrevistados: 11.000 utilizadores com idade igual ou superior a 16 anos, e a viver na América do Norte, Europa, Asia, Africa ou Médio Oriente. Todos têm acesso à Internet, e cerca de 90% acede todos os dias.

11,000 users living in Latin and North America, Europe, the Middle East, Asia and Africa. All the participants were aged 16 or over and had access to the Internet, with over 90% of them going online every day

Segundo o estudo, 95% dos desktops e 92% dos laptops estão neste momento protegidos contra conteúdo malicioso, no entanto, cerca de 69% dos utilizadores não pagaram pelo sistema anti-virus instalado para essa protecção de dados, e a maioria também desconhece a ocorrência de vulnerabilidades.

Percepção dos utilizadores sobre a segurança do seu aparelho

Segundo Dmitry Bestuzhev, director do grupo de analistas da Kapersky Lab na América Latina, “Confiamos que o trabalho árduo de milhares de developers e especialistas com os produtos pagos, garantem uma maior eficiência, comparativamente aos rivais que são gratuitos. Testes comparativos independentes, como o AV-Comparative e o AV-Test.org comprovam a nossa convição. Uma solução de segurança que perde cinco ameaças de uma centena não pode garantir uma proteção confiável”.

Curiosamente, 22% dos entrevistados acreditam que a existência de um software antivírus gratuito é o resultado da responsabilidade social dos programadores/developers/criadores, ou seja, os fornecedores preocupam-se com aqueles utilizadores que, por razões pessoais ou financeiros não podem pagar por uma proteção antivírus.

O estudo indica ainda que 31% dos entrevistados acreditam que o software livre é uma espécie de plataforma que os programadores/developers usam para promover seus próprios produtos comerciais de alto nível.

Segurança na Internet

Bestuzhev reforça ainda que a diferença entre os sistemas de protecção de dados  gratuitos e os pagos, são o conjunto de ferramentas extra que complementam a protecção durante a navegação na Internet, como firewall, filtros antispam, antiphishing, e outros módulos além da protecção malware básica.

E especialista afirma ainda que “Diariamente recebemos 200 mil novas amostras de malware, e o maior risco são as ameaças de Day-0, pois são as que exploram vulnerabilidades desconhecidas”.

Relativamente ao Day 0 (ataque malicioso), poucos são aqueles que estão familiarizados com este assunto, sendo que apenas 11% sabe ou acompanha de perto as descobertas de novas vulnerabilidades.

No entanto mais de metado dos entrevistados são afectados, diariamente, por este género de ataque.

Besruzhev saliente ainda a importãncia da cloud computing, referindo que é mais uma camada de protecção e que apresenta, actualmente, 6% das detecções de ameaças no Brasil.

Durante a pesquisa, os especialistas da O + K também tentaram determinar quantas vezes os entrevistados utilizaram o software de proteção pré-instalado. Descobriu-se que 60% dos entrevistados tem uma versão de teste de um programa anti-vírus que vinha junto com seu computador ou laptop. 13% deles continuaram com a solução pré-instalada após o período de teste ter terminado, enquanto 30% dos utilizadores eventualmente mudaram para uma outra solução. Curiosamente, 2% dos entrevistados não tomou medidas após o fim do período experimental, deixando assim os seus computadores desprotegidos.

Pode aceder ao estudo na íntegra aqui.
Homepage: Kapersky Lab

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