A indústria automóvel tem estado atenta às grandes evoluções que as companhias tecnológicas têm estado a criar no campo dos veículos autónomos.
Perseguindo os mesmos objectivos, entendo-os como sendo os desejos dos consumidores e a evolução lógica, a Ford tem também trabalhos já feitos no campo dos veículos autónomos. Prova disso poderá ser já vista no próximo ano, com a sua chegada às estradas norte-americanas.
São já várias as marcas que têm carros autónomos em testes nas estradas da Califórnia. A juntar à Audi, Mercedes ou Google vai surgir mais uma marca de peso e que quer colocar os seus veículos em testes reais.
A mais recente a chegar a esta arena de testes é a Ford que assim dá continuidade aos seus planos de testes que está previsto durar 10 anos.
Para chegar a este ponto de testes o carro da Ford já terá passado por muitos desenvolvimentos, feitos no âmbito do seu programa para desenvolvimento Smart Mobility, que está a ser feito no seu centro de Desenvolvimento e Inovação, localizado em Palo Alto, na Califórnia.
O seu carro segue a mesma estética dos seus concorrentes, com a localização no topo de toda a instrumentação necessária para a detecção do meio ambiente e dos elementos que rodeiam o carro. À parte disto toda a estética do carro foi mantida.
Há já bastante tempo que a Ford estava a testar o software que pretende usar nos seus carros autónomos, garantindo que estava preparado para utilização em ambientes reais.
Todos os modelos matemáticos e as simulações vão agora beneficiar com a informação que a Ford vai recolher ao longo dos milhares de quilómetros que se esperam que sejam feitos pelos seus carros.
Uma das obrigações que a Ford terá de cumprir é a comunicação imediata às autoridades caso exista um acidente, algo que até agora praticamente não tem acontecido.
A Califórnia tem estado a mudar a sua legislação rodoviária para se adaptar a esta nova realidade, e a exigência de um humano presente de forma permanente nos carros autónomos é a mais recente obrigação.
Os carros autónomos são já uma realidade, e que em breve vão estar no mercado como uma proposta para os consumidores. O caminho está marcado e compete agora às empresas criarem as propostas.