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Câmaras dos Samsung Galaxy podem estar a espiar utilizadores

Este já não é um problema novo ou um cenário que não tenha sido já visto antes, as câmaras dos smartphones podem potenciar um risco se o smartphone estiver capturado por malware.

Segundo um especialista em segurança, os utilizadores dos Samsung Galaxy correm o risco de serem espiados por hackers através das câmaras dos seus smartphones.

A falha de segurança nestes dispositivos poderá permitir que um hacker que tenha comprometido o smartphone consiga ter acesso ao GPS, microfone e à câmara, além do acesso às mensagens escritas. Assim, tudo o que for dito e escrito, além do que a câmara possa estar a mostrar, o hacker tem pode ver e saber.

Esta falha poderá afectar mais de 600 milhões de telefones espalhados pelo mundo, incluindo os recentes smartphones Samsung Galaxy S6.

Esta falha grave de segurança foi explicada pelo especialista em segurança, Ryan Welton, da empresa NowSecure, na conferência Blackhat, em Londres, na sequência da vulnerábilidade doteclado SwiftKey. Este buraco na segurança levanta sérios problemas à Samsung e aos seus aos milhões de smartphones comprometidos, deixando vulneráveis os utilizadores e os seus dados.

Um porta voz da Samsung referiu que a empresa-sul coreana estava atenta a esses problemas e que iria, nos próximos dias, lançar correcções para colmatar essas falhas de segurança:

A Samsung leva muito a sério as ameaças de segurança emergentes. É importante observar que as funções de core (kernel) do telefone não foram afectadas pelo problema relatado devido à protecção da plataforma Samsung KNOX em todos os modelos S4 em diante. O Samsung KNOX também tem a capacidade de actualizar a política de segurança dos telefones, por wireless, para invalidar qualquer potencial vulnerabilidade restante causada por este problema.

Além da actualização das directivas de segurança, também trabalhamos com SwiftKey para enfrentar os riscos potenciais daqui para frente.

Referiu o porta voz da Samsung

Esta conferência tem mostrado que, por mais dispositivos de segurança que sejam criados, ainda há muito a fazer no que toca à real privacidade do utilizador quando este interage com as mais diversas plataformas e serviços que o rodeiam e que podem fazer parte do ecossistema que utiliza.

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