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Café japonês encontrou uma maneira de empregar pessoas com paralisia

As pessoas com paralisia têm os seus movimentos limitados, mas muitas dessas pessoas estão perfeitamente capazes de utilizar o seu cérebro com toda a sua capacidade de desempenho. Não há, contudo, oportunidades adaptadas no mundo de trabalho para estas pessoas.

A startup Ory Lab e o café Dawn Ver Beta juntaram-se para levar uma ideia brilhante a um resultado ainda mais fantástico: empregar funcionários-robôs controlados remotamente por pessoas com paralisia.


Paralisia não é um problema para trabalhar neste serviço

A paralisia é o estado ou situação de imobilidade, seja ela total ou parcial.

Este estado é causado pelo mau funcionamento de algumas áreas do sistema nervoso central, que deixa de transmitir impulsos para a ativação muscular. Mas as pessoas podem estar com todas as suas faculdades intelectuais perfeitamente ativas.

 

Empregados de mesa com paralisia que são robôs

Este conceito não é novo e há vários exemplos onde as pessoas com paralisia dominam áreas onde o intelecto é o importante.

Também usar robôs para atender clientes é prática que se usa há vários anos, até em cafés e bares é algo que se conhece, por exemplo, no restaurante Naulo, no Nepal ou no Spyce, em Boston, Estados Unidos. Mas há muitos outros exemplos um pouco por todo o mundo.

Neste caso a diferença é que os robôs da Ory Lab servem também para ajudar pessoas com deficiências graves a ganhar mais independência nas suas vidas.

No Japão, na capital Tóquio, abriu, em formato experimental, um café que atraiu a atenção mundial pelo serviço inovador que criou. No fundo, juntou a capacidade de um robô se movimentar entre os clientes e adicionou a capacidade intelectual de uma pessoa com paralisia.

Os clientes no café eram servidos, não por funcionários, mas por estes robôs controlados ​​​​​​​à distância por pessoas com deficiências físicas severas.

Estavam ligadas ao projeto 10 pessoas que trabalhavam no café. Os funcionários sofrem de doenças como a esclerose lateral amiotrófica (ELA) e outras lesões na medula espinhal. Operavam os robôs de 4 pés chamados OriHime-D, a partir das suas casas, e recebiam 1.000 ienes (cerca de 8 euros) por hora.

No entanto, este café, como o próprio nome sugere, estava apenas na fase beta por algumas semanas. Os criadores ainda estão a angariar fundos para abrir o café permanentemente em 2020.

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