Um Boeing 737-800 operado pela China Eastern Airlines com mais de 130 pessoas a bordo caiu numa montanha esta segunda-feira, segundo a imprensa estatal chinesa CGTN.
Ainda não há informações sobre vítimas, mas um vídeo horrível obtido pela Associated Press mostra um avião a cair verticalmente na montanha.
Boeing 737 tinha 132 pessoas a bordo
O voo, MU5735, viajava de Kunming, na China, para a cidade de Guanghzou, partindo às 13h11, hora local, de acordo com o FlightRadar24 . O voo desapareceu do radar na região de Guangxi e caiu perto da cidade de Wuzhou.
O rastreamento revela que o Boeing 737-89P perdeu velocidade, antes de entrar numa descida acentuada.
Houve relatos inicialmente contraditórios sobre se o voo tinha 132 ou 133 pessoas a bordo. O voo tinha 123 passageiros e nove tripulantes, segundo a CGTN, o que aparentemente foi confirmado pela Comissão de Aviação da China. Até ao momento ainda não são conhecidas vítimas mortais da queda do aparelho.
Os meios de comunicação estatais chineses relatam que pelo menos 23 carros dos bombeiros e 117 equipas de resgate foram despachados para a área, mas não há muita informação sobre a situação no terreno.
As autoridades locais relatam que os incêndios vistos à distância foram extintos, segundo a CGTN. A companhia aérea China Eastern ainda não divulgou uma declaração sobre o acidente, mas mudou o seu site para uma versão a preto e branco como um sinal de luto, de acordo com a CGTN.
A China Eastern, com sede em Xangai, é uma das três principais companhias aéreas da China, operando dezenas de rotas domésticas e internacionais que abrangem 248 destinos. O aparelho em questão foi entregue à China Eastern pela construtora norte-americana Boeing, em junho de 2015, e estava a ser utilizado há mais de seis anos.
O Boeing 737 bimotor de corredor único é um dos aviões mais populares do mundo para voos de curta e média distância. A China Eastern opera várias versões daquele modelo, incluindo o 737-800 e o 737 Max.
A utilização da versão 737 Max esteve suspensa em todo o mundo, após dois acidentes fatais. O regulador de aviação civil da China voltou a permitir o seu uso no final do ano passado.