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ASAE alerta para máscaras contrafeitas à venda na internet

A pandemia provocada pelo novo coronavírus tem levado à muita procura de equipamentos de proteção individual (EPIs). A utilização de máscaras como medida complementar para limitar a transmissão de SARS-CoV-2 na comunidade, tem sido considerada de forma diferente pelos vários países e organizações internacionais. A DGS aconselha a utilização de máscaras em alguns cenários e isto tem levado os portugueses à procura destes equipamentos e até à sua produção.

No entanto, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) veio agora alertar para existência de máscaras contrafeitas à venda na internet.


As máscaras são um dos produtos mais procurados em tempos de pandemia. Há muitas empresas e pessoas individuais a produzi-las, mas é preciso ter cuidado a quem se compra. A ASAE tem estado a investigar o mercado digital e alerta para o perigo de comprar máscaras contrafeitas pela internet, revela a SIC.

Tipos de Máscaras

De acordo com a SIC, na internet vendem-se máscaras com símbolos de futebol, de marcas de luxo e até de marcas de automóveis. É assim que a indústria da contrafação tem personalizado o produto uma vez que a procura deste tipo de equipamento tem tido enorme procura.

Um vez que as feiras estão canceladas em Portugal, local onde este tipo de produtos é escoado, a venda acontece na internet. O preço pode ir dos 3 euros até aos 60 euros.

De referir que muitas das marcas usadas na contrafação nem sequer estão a produzir máscaras e algumas delas estão a fazê-lo, mas sem qualquer símbolo. É o caso da Louis Vuitton ou Prada que fazem uso das suas fábricas para a produção de máscaras. Apesar de bonitas, as máscaras contrafeitas que são vendidas na internet não têm qualquer tipo de certificação.

Tal significa que as mesmas podem nem sequer oferecer qualquer tipo de proteção a quem as usa. Tais máscaras podem, por exemplo, nem sequer filtrar as partículas do ar que estão contaminadas.

A ASAE tem vindo a desenvolver ações que investigação do mercado digital. Há também falsificadores que devem cumprir com todas as normas e requisitos. O CITEVE veio também já manifestar preocupação, pois há conhecimento de máscaras que têm o selo de certificação, mas que nunca foram testadas. As máscaras são anunciadas como residentes, a 25 ou mais lavagens e a temperaturas acima dos 60 graus.

A ASAE disponibiliza um formulário online para facilitar a comunicação de queixas e denúncias que estejam relacionadas com facto(s) ilícito(s) relacionados com o COVID-19, designadamente, questões relacionadas com especulação de preços, açambarcamento de produtos, ou outros – ver aqui.

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