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Apple está a rastrear e a desligar os dispositivos saqueados nos EUA

São imagens que ainda estão a correr o mundo. Com um aproveitamento do caso mediático George Floyd, as manifestações foram cobertura para criminosos saquearem lojas e despejarem tudo o que lá encontraram. Nada escapou e as lojas Apple, assim como outras que vendiam dispositivos Apple, foram igualmente saqueadas. Contudo, de acordo com imagens que surgiram nas redes sociais, a Apple está a rastrear e a desativar os dispositivos iPhone que foram roubados das lojas nos Estados Unidos durante os recentes distúrbios.

As mensagens que apareceram nos dispositivos saqueados informam aos ladrões que o telefone foi rastreado, desativado e que as autoridades locais foram informadas.


George Floyd foi rastilho para o vandalismo?

A morte de George Floyd levou a dezenas ou centenas de manifestações, pelos EUA. Contudo, algumas delas tiveram um propósito de protestar pacificamente, de fazer sentir que o racismo é uma praga maior que a COVID-19. Muitos criminosos aproveitaram a instabilidade nas ruas para destruir e saquear lojas, entre elas, várias da empresa de Cupertino.

Posto isso, a Apple está já a rastrear os dispositivos roubados e ativados, de forma a dissuadir os assaltantes de comercializar ou usar o resultado do saque.

 

Apple informa o que está a fazer para dissuadir

Além de explicar que os dispositivos estão a ser rastreados e que as autoridades locais serão alertadas, a Apple pede ao titular que devolva o dispositivo à loja da qual foi retirado. Não está claro exatamente quantas pessoas responderão a essa solicitação, uma vez que a mensagem não parece sugerir que a empresa de Cupertino mostrará clemência, quando se trata de envolver a aplicação da lei.

Conforme poderemos ver, esta e outras reportagens no YouTube sugerem que várias lojas da Apple, nos Estados Unidos, foram saqueadas por manifestantes. A Apple ainda não se pronunciou em relação ao tempo que estas lojas terão de permanecer fechadas, agora, para resolver os estragos.

Assim, além de lutar contra a pandemia, o desemprego que avassalou os EUA e outros problemas relacionados com a doença, as empresas têm ainda de lidar com estes ataques aos seus edifícios.

Muitas empresas, incluindo a Apple, solidarizaram-se com os manifestantes do movimento Black Lives Matter nos últimos dias. O CEO da empresa, Tim Cook, disse aos funcionários, num memorando, que a morte de George Floyd pela polícia era “insensata” e anunciou que a Apple irá fazer doações a grupos de direitos humanos, em resposta a esta situação.

 

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